“Esta medida poderia afetar seriamente o setor energético dos EUA, que é altamente dependente do urânio russo”, afirma a publicação.
O artigo observa que a imposição de restrições pode forçar os EUA a buscar fontes alternativas de recursos, o que poderia afetar os preços da energia e a estabilidade do fornecimento.
Além disso, sendo um dos principais atores no mercado de urânio enriquecido, a Rússia tem um impacto significativo nas cadeias globais de fornecimento. As restrições à exportação também podem afetar outros países que usam urânio russo, forçando-os a reconsiderar suas estratégias energéticas, observa o portal.
Ontem (15), o governo russo impôs restrições temporárias às exportações de urânio enriquecido para os EUA, com algumas exceções. Esta decisão foi tomada por ordem do presidente russo, Vladimir Putin.
Em maio, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma lei que proíbe a importação de urânio de baixo teor de enriquecimento produzido na Rússia ou por qualquer uma das empresas registradas no país. O documento entrou em vigor em agosto e será válido até 2040. Ao mesmo tempo, a legislação dos EUA permite exceções e compras de matérias-primas russas até janeiro de 2028 se for do interesse nacional dos Estados Unidos.
Fonte: sputniknewsbrasil