Mídia: Musk se encontra com embaixador do Irã na ONU para tentar reduzir tensões no Oriente Médio


Musk vai liderar o Departamento de Eficiência Governamental com o empresário Vivek Ramaswamy no governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
De acordo com o jornal, a reunião ocorreu na segunda-feira (11), em local secreto, e durou mais de uma hora. As fontes da reportagem, que pediram anonimato, descreveram o encontro como “positivo”.
Elon Musk, CEO da Tesla, dentro da Tesla Gigafactory para carros elétricos em Gruenheide, perto de Berlim. Alemanha, 13 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 12.11.2024

O departamento fornecerá orientação de fora do governo dos EUA e trabalhará com a Casa Branca e as autoridades orçamentárias do país para “impulsionar uma reforma estrutural em larga escala e criar uma abordagem empreendedora para o governo como nunca antes visto”, detalha em comunicado.
Trump afirmou que o trabalho de Musk e Ramaswamy deve ser concluído até 4 de julho de 2026.
Durante a campanha, Musk foi um dos principais apoiadores de Trump e chegou a premiar com US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) eleitores indecisos que declarassem voto no republicano, situação que chegou a ser investigada pela Justiça.

A escalada com Israel

Com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, as tensões no Oriente Médio voltaram a crescer, após alguns anos de redução gradual. Entre as duas potências, no entanto, o conflito voltou a desandar principalmente após o bombardeio da seção consular da embaixada iraniana em Damasco, Síria, por Israel.
O ataque matou 16 pessoas, entre elas o general de brigada Mohammad Reza Zahedi, comandante da Força Quds, unidade especial do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês).
Em abril, o Irã revidou com vários ataques contra Israel. Em julho, Israel assassinou o líder palestino Ismail Haniya na capital iraniana, Teerã, onde estava para a cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.
Esse incidente, além do assassinato de Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, e do general iraniano Abbas Nilforoushan, no final de setembro, foi usado pelo Irã como justificativa para um novo ataque a Israel.
Dessa vez, armamentos mais poderosos, como mísseis hipersônicos, foram utilizados. Cerca de 200 foram lançados em direção a Israel, com a grande maioria atingindo seus alvos: duas bases aéreas onde ficavam aviões e munições.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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