ABIC apresenta dados de Café no varejo relativos a setembro de 2024


Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), as vendas de café no varejo em setembro de 2024 totalizaram 1.239.489 sacas de 60kg, um aumento de 0,70% em comparação ao mesmo mês do ano anterior (1.230.438 sacas). Ao compararmos set/24 com ago/24 (1.197.536 sacas), é possível perceber que as vendas subiram 3,5%.

No acumulado de nove meses, janeiro a setembro de 2024, o montante vendido foi de 10.475.750 sacas, valor 1,1% maior em relação ao mesmo recorte de 2023 (10.363.786).

PREÇO DO CAFÉ, CANAL E TICKET MÉDIO

Ao comparar setembro de 2024 com setembro de 2023, é constatado que o preço do café sofreu uma variação em todas os estilos/ categorias: solúvel (+15,80%); especial (+5,48%); gourmet (+8,10%); superior (+14,81%); tradicional/extraforte (26,20%). Já as cápsulas, registraram uma queda de 3,71% no preço para o período.

Ao analisar o preço médio por região, nota-se que a região Norte apresenta o maior valor para o café tradicional/extraforte, ao passo que no Sul, é o local onde o café superior é mais caro. Enquanto o preço do gourmet é maior no Centro-Oeste, o Norte é a região com a maior média para o café especial. O solúvel encontra no sudeste a localidade com o maior valor, enquanto as cápsulas são mais caras no Norte.

O atacarejo, em setembro de 2024, foi o canal que apresentou maior incidência de café na cesta básica, com 18,90%, contra 16% de setembro de 2023. Ao considerar as regiões, o Norte obteve a maior presença (12,90%), seguido por Nordeste, com 11,70%, o Sudeste, com 8,90%, o Sul, com 8,40%, e o Centro-Oeste, com 6,60%.

No nível socioeconômico, é possível perceber que o café é mais presente no carrinho da classe D, com 14,40%. Em seguida, estão a C, com 10,50%, e a AB, com 6%.

O atacarejo foi o canal que apresentou o maior ticket médio, enquanto por tipo de café, o ticket médio em grãos apresentou presença mais forte nas cestas. No quesito região, o Centro-Oeste foi o que teve o maior ticket médio, ao passo que as classes AB foram as que mais gastaram com café.

Fonte: noticiasagricolas

Anteriores MPF investiga emenda Pix de R$ 1,4 milhão enviada pelo deputado Coronel Assis a Várzea Grande
Próxima Governo Lula defende discussão do fim da escala 6×1