Volta de Trump à Casa Branca pode provocar uma saída de pessoal do Pentágono, diz mídia


Em seu último mandato, Donald Trump enfrentou inúmeras formas de resistência, especialmente do Pentágono e em grande medida pelo seu posicionamento sobre questões de segurança como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), ou ainda a forma como estava disposto a colocar tropas nas ruas para reprimir protestos nos EUA.
Os ex-generais e secretários de Defesa dos EUA de Trump foram alguns dos críticos mais ferozes do ex-presidente, rotulando-o de fascista e dizendo que Trump era inapto para a presidência, aponta a apuração da Reuters.
Tendo acumulado experiência em seu primeiro mandato, espera-se que Trump priorize a lealdade em elementos-chave e seu governo, o que pode levar à destituição de oficiais militares e servidores civis de carreira que ele considere desleais.
Em junho, ao ser questionado pela Fox, Trump disse que demitiria generais descritos como “woke”.

“Eu os demitiria. Você não pode ter [um] exército woke“, disse Trump.

O presidente dos EUA, Joe Biden (à esquerda), em Salt Lake City em 10 de agosto de 2023; e o ex-presidente Donald Trump em Las Vegas em 8 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.11.2024

Segundo a apuração, fontes acreditam que o atual presidente do Estado-Maior Conjunto, o general da Força Aérea C.Q. Brown, um ex-piloto de caça e comandante militar amplamente respeitado, que é negro, esteja sob a mira de Trump depois dele ter se posicionado sobre a discriminação racial nos EUA após o assassinato de George Floyd, em maio de 2020.
Ainda durante a campanha, o vice-presidente eleito J.D. Vance expressou sua opinião durante uma entrevista ao afirmar que lideranças políticas têm de “se livrar e substituir” pessoas que não estejam alinhadas com a visão política que o chefe de Estado tenta implementar.
Este discurso corrobora com o temor de algumas autoridades norte-americanas que compreendem que este movimento anti-woke de Trump pode vir a ser amplo, mas que deve mirar em pontos objetivos e concretos, como a incorporação de pessoas trans pelas tropas dos EUA.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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