F1: Hulkenberg diz que fiscais o incentivaram a continuar antes da desclassificação em São Paulo


Nico Hulkenberg afirmou que os fiscais que o ajudaram a retornar à pista no GP de São Paulo de Fórmula 1, estavam visivelmente animados após a manobra. O alemão da Haas enfrentou condições difíceis em Interlagos e acabou fora da pista, o que acionou o Virtual Safety Car na volta 28. Com as rodas traseiras suspensas em um aclive, Hulkenberg precisou da ajuda dos fiscais para recolocar o carro na pista, o que posteriormente resultou em sua desclassificação por ter recebido assistência externa.

Comentando sobre o episódio, Hulkenberg descreveu o clima descontraído dos fiscais: “Eles vieram, me empurraram e estavam bem felizes, celebrando e dizendo: ‘Vamos, continua, a corrida não acabou!’.” O alemão admitiu que naquele momento não pensou nas possíveis consequências, e apenas seguiu em frente.

A desclassificação foi confirmada durante a bandeira vermelha que paralisou a prova após o acidente de Franco Colapinto, em meio às intensas chuvas em Interlagos. A ajuda dos fiscais levou a FIA a desclassificar o piloto da Haas.

Hulkenberg comentou que a prova em Interlagos foi uma das corridas mais desafiadoras de sua carreira. “Foi sem dúvida, uma das condições mais difíceis que já enfrentei. Pouquíssima aderência e um cenário onde qualquer erro era fatal”, disse ele.

O britânico Oliver Bearman, substituto de Kevin Magnussen que estava com intoxicação alimentar, também teve dificuldades. Durante a prova, Bearman sofreu com baixa visibilidade e chegou a relatar ao engenheiro da Haas que mal enxergava o volante, acrescentando que estava ‘tentando não morrer’, em meio à forte cortina de água na pista.

A Haas ocupa agora a sétima posição no campeonato de construtores, três pontos atrás da Alpine e dois à frente da RB, na forte disputa que ocorre este ano no pelotão intermediário da F1.

Fonte: f1mania

Anteriores Inflação para famílias com renda mais baixa sobe 0,61% em outubro
Próxima Vereadora eleita cita acolhimento de colegas e bancada feminina como incentivo para disputar a presidência