Da Redação
A vereadora Célia Polletto (PL), mais uma vez, está no centro de uma grande confusão, após a divulgação de áudios comprometedores que revelam uma postura inesperada e desrespeitosa da parlamentar.
A gravação revela uma tentativa da vereadora em desestabilizar o Presidente da Câmara, Professor Genival, incitando vaias durante uma sessão, além de falas depreciativas sobre as próprias apoiadoras que participaram do ato.
Os áudios, que rapidamente se espalharam e causaram grande repercussão na cidade, mostram Célia Poletto criticando as mulheres que, até então, manifestavam apoio a ela. Em um momento, a vereadora afirma. “Nenhuma das mulheres que estavam vaiando vale nada”, demonstrando total desprezo da parlamentar com as próprias pessoas que confiaram em sua liderança.
Os áudios vazados revelando a postura da vereadora, provocaram repúdio por parte da população nas redes socais, onde eleitores e lideranças políticas locais expressaram repúdio, acusando Célia de manipulação, desrespeito e hipocrisia.
Entre os críticos, uma eleitora que já havia apoiado a vereadora, declarou. “Jamais imaginei que alguém que prometeu lutar pelo bem da comunidade teria esse tipo de postura. É uma falta de respeito com as pessoas que confiaram nela”, afirma.
Assim que os áudios da vereadora vazaram e a população de Brasnorte tomou conhecimento de seu teor, eleitores passaram a pedir a renúncia imediata de Célia, questionando sua integridade como representante da comunidade. “As palavras da vereadora expõem o desprezo que ela sente pelo Povo”, disse outro eleitor, indignado.
CPI apura participação de Célia em atos antidemocráticos
Envolvida em um escândalo com áudios vazados revelando o que realmente pensa a respeito de suas próprias aliadas, a vereadora Célia Poletto, corre ainda o sério risco de perder o seu mandato na Câmara de Brasnorte.
Isso porque a Câmara Municipal aprovou, na sessão dia 30 de outubro, a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a participação da vereadora Célia nas manifestações antidemocráticas ocorridas em janeiro de 2022. A votação ocorreu com 4 votos a favor e 1 contra.
Com a aprovação da CPI, foi formada uma comissão processante, composta pelo vereador Reginaldo Carreirinha como presidente, Cláudio Campos como relator e Gilmar da Obras como secretário. Para garantir a lisura dos trabalhos da CPI, a vereadora foi afastada temporariamente por 180 dias, ou até que a comissão conclua suas investigações.
Fonte: abroncapopular