Desmatamento na Amazônia cai 30,6% em 2024, menor patamar em 15 anos; queda no Cerrado foi de 25,8%


Houve redução de 30,63% em relação ao período anterior, de agosto de 2022 a julho de 2023, que representou a maior queda percentual em 15 anos, segundo a pasta.
Foram devastados 6.288 km² de vegetação nativa na Amazônia entre agosto de 2023 e julho de 2024.
Já no Cerrado, a taxa oficial de desmatamento para o período é de 8.174 km² , a menor desde 2019. Houve queda de 25,8% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024, a primeira redução em quatro anos no bioma.
Os dados foram apresentados pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, na presença vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
“O problema da mudança do clima já é uma realidade avassaladora. Isso é uma esperança”, declarou Marina Silva.
A redução nas emissões de gases de efeito estufa foi de 400,8 milhões de toneladas de CO2 por desmatamento na Amazônia e Cerrado em relação ao ciclo 2021/2022.
“Pegando os dois anos (2023 e 2024) é 45,7% a redução do desmatamento na Amazônia. No Cerrado, depois de 5 anos, ininterruptamente subindo, o desmatamento cai, invertendo a curva”, destacou Alckmin.
Durante a cerimônia, um pacto para para a prevenção e controle do desmatamento e de incêndios no Cerrado com os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (Matopiba). A meta do Governo Federal é desmatamento zero em todos os biomas do país até 2030. A região concentrou 70% do desmatamento monitorado de 2019 a 2022.
O desmatamento no bioma amazônico crescia desde 2015, chegando a 13 mil km², em 2021. O índice voltou a cair no último ano do governo de Jair Bolsonaro, em 2022, passando para 11.594 km².
Já o desmatamento no Cerrado cresceu em 2023: ocupou 11.002 km² do bioma, aumento de 3% em relação aos dados do período anterior.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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