“O Estados Unidos condena fortemente o teste de míssil balístico intercontinental da RPDC. Este lançamento é uma violação flagrante de múltiplas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Sean Savett.
Ainda segundo ele, embora a avaliação do conselho seja que o lançamento não representou uma ameaça imediata para o pessoal ou território dos EUA nem para aliados, o lançamento “aumenta desnecessariamente as tensões e arrisca desestabilizar a situação de segurança na região”, disse Savett em um comunicado.
Segundo o ministro da Defesa do Japão, Gen Nakatani, o míssil lançado pela RPDC era intercontinental, com alcance de 1.000 km e altitude de 7 mil km, que também foi a maior da história.
“Assim, o tempo de voo deste míssil balístico foi o mais longo e a altitude foi a mais alta. Neste momento, não há informações sobre danos a navios ou aeronaves”, disse o ministro.
“Washington tomará medidas para garantir a segurança da Coreia do Sul e do Japão”, acrescentou Savett.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou no final do ano passado que a indústria militar e de fabricação de armas do país “acelerasse ainda mais os preparativos para a guerra”, diante do que ele caracterizou como atos inéditos hostis contra o país por parte dos Estados Unidos e de seus aliados regionais.
Desde então, o país intensificou os testes de mísseis e apresentou um novo lançador múltiplo de foguetes e drones kamikaze, entre outros armamentos.
A Coreia do Sul desenvolveu uma série de mísseis Hyunmoo, incluindo os balísticos e os do tipo cruzeiro. Ela revelou o Hyunmoo-4 durante a cerimônia do Dia das Forças Armadas do ano passado.
Nos últimos anos, a Coreia do Norte tem realizado testes de mísseis para estabelecer linhas vermelhas junto ao vizinho do Sul, ameaçando usar armas nucleares preventivamente em potenciais conflitos com a Coreia do Sul e os Estados Unidos. As tensões se ampliaram no mês passado, quando Pyongyang revelou uma instalação secreta de enriquecimento de urânio para a composição de seu arsenal nuclear.
Fonte: sputniknewsbrasil