Depois do novo Chevrolet Onix ser flagrado em testes nas ruas de Teresina (PI), agora foi a vez de outro modelo da marca surgir com bastante camuflagem na cidade. Trata-se do Tracker, que deve chegar renovado ao mercado nacional a partir do segundo semestre do ano que vem. O SUV compacto, aliás, deve ser o primeiro carro híbrido flex da General Motors no Brasil.
As imagens, feitas por Airton Lima, foram publicadas no Instagram @autorealidade e mostram que o novo Chevrolet Tracker terá mudanças mais profundas na dianteira. Os faróis serão divididos em duas partes, com destaque para uma linha fina de LED na horizontal na parte superior. A grade e o para-choque também foram modificados. O desenho lembra o do elétrico Equinox, próximo lançamento da fabricante no país.
Por outro lado, a traseira do novo Tracker parece preservar o visual atual, assim como aconteceu na reestilização de Trailblazer, S10 e Spin, por exemplo. Mas o SUV também deve trazer a nova comunicação visual da marca e, por isso, podemos esperar uma renovação interna no arranjo das luzes.
A central multimídia deve ser integrada ao painel de instrumentos, que não será mais analógico, e sim digital. Além disso, a lista de equipamentos deve ficar mais completa. Afinal, o modelo não oferece pacote ADAS. Já o ar-condicionado digital deve ser novo e deixar de lado o antigo, que é de apenas uma zona e sem saída para os ocupantes da segunda fileira.
Hoje, o Chevrolet Tracker é equipado com duas opções de motorizações. As versões de entrada são equipadas com motor 1.0 turbo flex de três cilindros, que entrega 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque. As demais configurações trazem um propulsor 1.2 turbo flex, também de três cilindros, mas com 133 cv e 19,4 kgfm.
Com a renovação, o mais provável é que o Tracker passe a ser equipado com um conjunto híbrido flex. Afinal, a Chevrolet vai investir R$ 300 milhões em Joinville (SC) para fazer esse propulsor, do tipo híbrido leve (MHEV). Além disso, a marca já confirmou que o motor será usado já em 2025.
A fabricante ainda não revelou qual será o motor a combustão usado como base para a eletrificação, mas a aposta é que sejam justamente os já usados no Tracker: o 1.0 e o 1.2 CSS Prime turbo de três cilindros, que já são produzidos no país e também usados no Onix e Montana.
Por isso, depois do Tracker, o conjunto híbrido leve flex da Chevrolet deve equipar o Onix, o futuro SUV de entrada da marca, a Spin e a Montana. Por fim, ainda deve ser aplicado em um inédito SUV médio que está em desenvolvimento e deve chegar apenas no fim do ciclo, em 2028, com produção em São Caetano do Sul (SP).
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews