Pesquisadores testam tecnologia para explorar Lua e Marte com robôs de controle remoto (FOTOS)


De acordo com o portal Space, pesquisadores do laboratório de robótica da Universidade de Bristol, na Inglaterra, testaram seu novo sistema de teleoperação no Centro Europeu de Aplicações Espaciais e Telecomunicações da Agência Espacial Europeia (ESA) em Harwell, Oxfordshire.
Eles conseguiram manipular um braço robótico para cavar uma amostra de regolito lunar fictício ao controlar uma simulação virtual de um rover. A ideia é que o processo anule a necessidade de feeds de câmera, que podem atrasar devido à distância de 1,3 segundo que precisa percorrer entre a Terra e a Lua. Entretanto, os sinais entre os teleoperadores e as missões robóticas na Lua podem, no futuro, ser retransmitidos por satélites pertencentes ao projeto Moonlight planejado pela ESA.

© Foto / Universidade de Bristol / Joe LoucaDemonstração robótica do modelo de simulação e pesquisa

Demonstração robótica do modelo de simulação e pesquisa - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2024

Demonstração robótica do modelo de simulação e pesquisa

“Esta simulação poderia […] nos ajudar a operar robôs lunares remotamente da Terra, evitando o problema de atrasos de sinal“, disse Joe Louca, de Bristol, em declaração de acordo com a mídia.

A simulação virtual também incorpora interações que permitem ao usuário uma sensação de toque para tarefas mais complexas, imitando as propriedades táteis do regolito lunar na baixa gravidade da Lua. Isso dá aos teleoperadores uma maior noção de quanta força eles têm que usar para cavar o regolito ou para levantar uma amostra em uma concha de escavação.

© Foto / Universidade de Bristol /Joe LoucaDemonstração robótica do modelo de simulação e pesquisa com uso da concha coletora

Demonstração robótica do modelo de simulação e pesquisa com uso da concha coletora - Sputnik Brasil, 1920, 21.10.2024

Demonstração robótica do modelo de simulação e pesquisa com uso da concha coletora
De acordo com Louca, é possível ajustar a força da gravidade no modelo e fornecer feedback tátil, para que os astronautas tenham uma noção de como a poeira lunar seria sentida e como ela se comportaria em condições lunares, levando-se em conta que o satélite possui um sexto da atração gravitacional da Terra.
O sistema também pode ser usado para treinar astronautas que um dia poderão ir à Lua, dando-lhes uma simulação realista do que esperar.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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