O jornalista questionou o ministro se Paris não estava preocupada com “o ritmo impressionante de armamento da Rússia“, chamando isso de “corrida armamentista”.
“A França está se preparando para isso. A Lei do Orçamento Militar permitiu que nosso Exército refizesse suas capacidades de implantação, intervenção e defesa. Mas onde está nossa principal linha de defesa hoje? É no sul e leste da Ucrânia”, disse Barrot.
De acordo com a lei de programação militar da França, o orçamento do Ministério da Defesa em 2025 aumentará em mais de 3 bilhões de euros (R$ 18,4 bilhões), apesar da redução significativa geral das despesas orçamentais, e será de 50,5 bilhões de euros (R$ 310,2 bilhões). De acordo com o ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, o próximo ano deve ser decisivo em termos de rearmar o Exército do país.
Anteriormente, Lecornu informou que a ajuda militar da França à Ucrânia em 2024 irá exceder 2 bilhões de euros (R$ 12,2 bilhões). Ele também afirmou que as entregas dos caças prometidos a Kiev serão realizadas no primeiro trimestre de 2025.
Moscou advertiu reiteradamente que a OTAN está “brincando com fogo” ao fornecer armas para a Ucrânia, e que os trens com equipamentos militares estrangeiros seriam um “alvo legítimo” para seu Exército assim que cruzassem a fronteira. Segundo o Kremlin, a política ocidental não contribui para as negociações entre Rússia e Ucrânia e tem um efeito muito negativo.
Fonte: sputniknewsbrasil