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O DJ e produtor escocês Jack Revill, mais conhecido como Jackmaster, faleceu neste sábado (12) em Ibiza, aos 38 anos, em decorrência de complicações de uma lesão na cabeça. A notícia foi confirmada por sua família em um comunicado nas redes sociais.
“É com profunda tristeza que confirmamos o falecimento prematuro de Jack Revill, conhecido por muitos como Jackmaster. Ele faleceu tragicamente em Ibiza na manhã de 12 de outubro, após complicações de uma lesão acidental na cabeça”, expressaram seus familiares no comunicado.
“Kate, Sean e Johnny estão completamente devastados por essa perda. Agradecemos o imenso apoio de amigos, colegas e fãs, mas pedimos privacidade enquanto atravessamos essa dor inimaginável”, acrescentaram.
Jackmaster era uma figura proeminente na cena da música eletrônica mundial. Originário de Glasgow, Revill iniciou sua carreira musical aos 14 anos na icônica loja de discos Rubadub.
“Nunca mais precisei comprar discos”, declarou em uma entrevista em 2012, referindo-se às vantagens do trabalho que lhe permitiram explorar gêneros e acessar promoções exclusivas.
Começou a tocar como DJ aos 17 anos, consolidando-se na cena local e, eventualmente, no circuito internacional. Revill co-fundou a gravadora Numbers, onde promoveu diversos artistas emergentes e inovadores.
Em 2010, recebeu o prêmio de Melhor DJ Revelação nos Best of British Awards da DJ Mag e, em 2014, conquistou uma residência na BBC Radio, consolidando seu status como um dos DJs mais influentes de sua geração.
Seu talento para misturar gêneros e oferecer sets eletrizantes o tornou um referência na música eletrônica. “Seu legado continuará inspirando, e seu impacto no mundo da música dance será inesquecível”, destacou sua família no comunicado.
Jackmaster também compartilhou em vida reflexões sobre a indústria musical e sua paixão pela dança, lamentando que “dançar se tornou uma arte perdida”.
Em uma recente entrevista à Electronic Groove, ele chegou a dizer: “Sou grato pelos meus fãs, mas entrei na música porque amo dançar. É uma pena que essas experiências estejam se tornando cada vez mais raras hoje em dia, em parte por causa dos celulares e da falta de pessoas que dançam”.
Fonte: gazetabrasil