Policial afastado e detetive particular estão entre os presos por agredir e ameaçar empresário


O policial militar Ednilton Rafael Santos Costa e o detetive particular Diemerson Carlos Guido Zick, com atuação em Sinop, estão entre os quatros presos acusados de agredirem e ameaçarem o empresário Geandré Latorraca, nesta quarta-feira (16), em Cuiabá.

A vítima foi abordada dentro do próprio restaurante, localizado na região central da Capital. Na ocasião, os criminosos agrediram e fizeram o empresário gravar um vídeo antes de irem embora, sem levar nada do estabelecimento comercial.

Os outros dois suspeitos presos foram identificados como Dieferson Lucas Guido Zick, irmão de Diemerson, e Kleyferson Ribeiro de Freitas.

Em nota enviada à imprensa, o comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, lamentou o crime e disse que policial encontra-se afastado há tempos.

“Ednilton Rafael Santos Costa, ainda guarda, para nosso dissabor, a condição de servidor público militar, mas se encontra há tempos afastado em razão de processo demissório por outros crimes pelos quais responde”, escreveu.

“Trata-se, portanto, de mais um produto indigesto do nefasto sistema processual brasileiro, com forte pendor às chicanas e protelações recursais, neste caso em específico valendo-se o servidor de atestado psiquiátrico”, acrescentou.

Entenda

De acordo com o boletim de ocorrência, o empresário que é dono do estabelecimento comercial e do site Estadão Mato Grosso, contou que recebeu uma mensagem via WhatsApp de uma pessoa desconhecida, supostamente interessada em encomendar algumas marmitas.

Ele respondeu que possui um restaurante e ao enviar o cardápio para o suspeito, o mesmo perguntou se ele estaria no estabelecimento para pegar as encomendas pessoalmente.

Conforme o B.O., logo pós a troca de mensagens chegou no restaurante quatro homens e disseram que o motivo da visita não seria por conta das marmitas, e sim para gravar um vídeo da vítima dizendo que nunca mais iria se relacionar com mulher casada.

Geandré informou que questionou um dos suspeitos, dizendo que não pratica tais ações e que não gravaria vídeo nenhum. Após a resposta, ele foi agredido com um soco na orelha, e outro criminoso sacou uma arma de fogo apontando para ele e seus funcionários.

Por conta das agressões o empresário gravou o vídeo que os criminosos pediram, e em seguida eles fugiram do local em um veículo Hyundai HB20.

Fonte: odocumento

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