Aos poucos, a Hyundai vai ajeitando a casa após um acordo com a brasileira Caoa. Com o controle dos produtos importados e podendo escolher os carros que serão feitos na fábrica de Anápolis (GO), a marca coreana prepara uma série de lançamentos para os próximos anos. E o Hyundai Tucson é um dos principais.
Sem vendas expressivas há anos, o SUV médio terá uma nova geração produzida no Brasil em 2026. E ela será híbrida. Atualmente, o Tucson tem três opções de eletrificação, sempre usando o motor 1.6 turbo com injeção direta que vai estrear no Creta.
Começando pelo conjunto híbrido leve, a unidade de quatro cilindros é auxiliada por um gerador elétrico de 48 volts. A potência, nesse caso, é de 160 cv e o câmbio é automatizado de dupla embreagem e 7 marchas.
Quando o gerador é substituído por um motor elétrico de 60 cv, o Tucson híbrido pleno passa a ter tração em modo elétrico e potência e torque vão a 215 cv e 27 kgfm. Porém, com a bateria de apenas 1,49 kWh, o alcance é reduzido. Por outro lado, o consumo médio de combustível no padrão norte-americano é de 16,5 km/l.
A última versão híbrida do Tucson é a plug-in, onde a bateria é mais parruda, com 13,8 kWh de capacidade, e o motor elétrico, mais potente, chegando a bons 91 cv. Assim, o SUV médio tem sua versão mais potente, alcançando 253 cv e 31 kgfm de torque. A autonomia elétrica, considerando o padrão EPA, mais parecido com o do Inmetro, é de 53 km. Já testamos esta versão.
Ainda não está clara qual das versões híbridas o Brasil receberá. Certo é que o novo Tucson chegará ao Brasil com a reestilização apresentada no início do ano, no Salão de Nova York. Ou seja, cerca de dois anos depois do lançamento.
No design, o Hyundai Tucson traz nova grade, para-choques dianteiro e traseiro redesenhados e uma assinatura da luz de circulação diurna (DLR) mais simplificada. Há ainda novas rodas de liga leve, emblemas de alumínio e uma palheta do limpador traseiro 75 mm maior para melhorar a visibilidade.
As principais mudanças aparecem no interior. A linha 2025 do Tucson teve o console central redesenhado e agora oferece mais botões físicos com a intenção de aprimorar a ergonomia. Volante e painéis das portas também são novos. Além disso, a base do carregador de celular por indução foi reposicionada e agora fica ao lado do motorista. As versões mais caras do SUV ainda trazem novo seletor de marchas.
Se a nova geração do Tucson ainda é uma realidade distante, o SUV médio voltará às lojas antes disso, porém, em uma versão que já saiu de linha na maior parte dos países.
Estamos falando da terceira geração, lançada em 2015, com uma reestilização apresentada em 2018. Isso acontece porque a Caoa já havia se preparado para produzir essa variante do Tucson na fábrica de Goiás. Assim, para não perder todos os componentes, a Hyundai deu sinal verde para a produção e vai colocar o modelo nas concessionárias novamente.
Esse modelo tem o mesmo motor 1.6 turbo da nova geração, mas sem qualquer tipo de eletrificação. Nesse caso, são 177 cv de potência. O câmbio também é de dupla embreagem e 7 marchas. Em relação ao modelo de 2018, o visual será o mesmo, mas a Hyundai diz que o modelo passou por atualizações.
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Fonte: direitonews
