No dia 26 de setembro, a ONU celebra o dia internacional pela eliminação das armas nucleares. Em declaração sobre a data, a liderança da organização defendeu que a comunidade internacional trabalhe pela eliminação da ameaça nuclear.
“Peço a todos os Estados que usem todas as vias de diálogo, diplomacia e negociação para aliviar as tensões, reduzir o risco e eliminar a ameaça nuclear. Mais amplamente, também precisamos de uma nova visão para o desarmamento nuclear e a não proliferação”, disse Guterres por meio de um comunicado, que destaca a existência de 12.705 armas atômicas ao redor do mundo.
© AP Photo / Ahn Young-joonUma foto mostra um lançamento de míssil no Posto de Observação da Unificação, em Paju, perto da fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, 26 de abril de 2022
Uma foto mostra um lançamento de míssil no Posto de Observação da Unificação, em Paju, perto da fronteira entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, 26 de abril de 2022
© AP Photo / Ahn Young-joon
O secretário-geral da ONU salientou que as armas nucleares são a força mais destrutiva já criada pela humanidade.
“Sua eliminação seria o maior presente que poderíamos dar às futuras gerações. Nesta importante data, vamos nos comprometer a forjar um novo consenso em torno de neutralizar a ameaça nuclear de uma vez e alcançar nosso objetivo comum de paz”, afirmou.
O Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPAN) foi adotado pela ONU em julho de 2017 e entrou em vigor em janeiro de 2021. O acordo internacional proíbe o desenvolvimento, teste, produção, armazenamento, uso, transferência e a ameaça de uso de armas nucleares.
O TPAN é o primeiro acordo que busca o banimento total das armas nucleares e foi assinado por 86 países, incluindo o Brasil. As potências nucleares não fazem parte da lista de signatários.