Cientistas encontram queijo mais antigo do mundo em colar de múmias de 3.600 anos na China (FOTOS)


De acordo com uma pesquisa publicada no Journal Cell, quando os pesquisadores encontraram o caixão de 3.600 anos de uma jovem mulher após escavações em Xinjiang, a joia incomum ao redor de seu pescoço foi enviada para análises posteriores.
Os cientistas então, conseguiram extrair com sucesso o DNA de um queijo de 3.600 anos. Identificado como queijo kefir, a descoberta fornece novos insights sobre as origens do kefir e o desenvolvimento de bactérias probióticas.
Há muito tempo que se suspeita que a substância pode ter tido origem láctea fermentada, mas somente agora as ferramentas moleculares se tornaram poderosas o suficiente para confirmar sua composição.

© Foto / Y, Liu et al., Cell, 2024Exemplares de queijo kefir de 3.600 anos encontrados nas múmias

Exemplares de queijo kefir de 3.600 anos encontrados nas múmias - Sputnik Brasil, 1920, 30.09.2024

Exemplares de queijo kefir de 3.600 anos encontrados nas múmias
Como o caixão da mulher foi coberto e enterrado no clima seco do deserto da bacia de Tarim, a pesquisadora da Academia Chinesa de Ciências em Pequim, Qiaomei Fu, disse que o corpo estava bem preservado, assim como suas botas, chapéu e o queijo que o envolvia.
“Itens alimentares como queijo são extremamente difíceis de preservar ao longo de milhares de anos, o que torna esta uma oportunidade rara e valiosa. Estudar o queijo antigo em grandes detalhes pode nos ajudar a entender melhor a dieta e a cultura de nossos ancestrais”, afirmou a pesquisadora.
Práticas funerárias antigas frequentemente incluíam o depósito de itens significativos para a pessoa enterrada ao lado deles. O fato de esses itens incluírem pedaços de queijo kefir ao lado dos corpos encontrados mostrou que “o queijo era importante para suas vidas“, acrescentou.
Os restos da antiga igreja bizantina foram descobertos no sítio arqueológico de Khirbet Tinshemet, na Floresta Comunitária de Shoham, na parte central de Israel - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2024

A pesquisa mais recente também revela que os colares incluíam pelo menos dois tipos diferentes de queijo, um feito de leite de cabra — mais precisamente, de um tipo de cabra que era comum na Eurásia da Idade do Bronze — e o outro de leite de vaca.
A evolução das atividades humanas abrangendo milhares de anos também afetou a evolução microbiana, descobriu o estudo, citando a divergência de uma subespécie bacteriana que foi facilitada pela disseminação do kefir entre diferentes populações.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Analista explica por que situação em torno de Israel não afetará ajuda à Ucrânia
Esta é a história mais recente.