A Hyundai é um fenômeno no Brasil. Em pouco mais de uma década, passou de marca que vendia bons carros médios importados a uma das maiores fabricantes do país. Agora, se prepara para a maior renovação de produtos de sua (ainda curta) história em nosso mercado. E essa revolução passa pelo segmento de SUVs de entrada. Os coreanos preparam um modelo que vai substituir — ao menos nas linhas de produção de Piracicaba (SP) — o HB20S.
Estamos falando de um rival de peso para Kardian, Pulse e companhia. E que também vai matar o Creta Action, versão da primeira geração do SUV que ainda é vendida aqui.
Certo é que o novo SUV não será nem o Exter nem o Venue, opções oferecidas pela Hyundai em países como a Índia. A criação inédita até pode chegar a outros mercados, mas está sendo desenvolvida especialmente para o Brasil.
Até no desenho o futuro lançamento vai se diferenciar. Para isso, beberá da fonte de design do novo Kona — ou seja, conjunto óptico dividido em duas peças, tanto na frente como atrás.
Ainda assim, as formas gerais da carroceria do novo Hyundai são muito mais parecidas com as de modelos conhecidos pela robustez, como o novo Renault Duster que não temos no Brasil: capô elevado, caixas de roda pronunciadas e vincos nas portas farão dele o mais SUV dos modelos derivados dos hatches pequenos.
O porte também deve intimidar os concorrentes. Medidas preliminares apontam 4,20 m de comprimento, 2,60 m de entre-eixos e 1,60 m de altura. Como referência, o Volkswagen Nivus tem 1,53 m. E já que citamos o rival, o porta-malas deve ficar com capacidade próxima aos 415 l do SUV cupê da marca alemã.
Por ocupar uma faixa de preços mais restrita, entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, o novo SUV da Hyundai vai oferecer apenas uma motorização. Trata-se de um conjunto formado por um propulsor de 1 litro turbo de três cilindros flex, assim como o dos rivais. É o mesmo que já equipa HB20 e Creta. São 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque. A única opção de câmbio é o automático de seis marchas. Dois possíveis nomes para ele são Elexio e Leonis.
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Fonte: direitonews
