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Nesta terça-feira (17), pelo menos 28 escolas do Distrito Federal (DF) suspenderam as aulas devido à intensa fumaça que cobre a capital desde o início da semana, após um incêndio atingir o Parque Nacional de Brasília e consumir cerca de 2 mil hectares.
As chamas ainda estão fora de controle, e algumas áreas do DF amanheceram envoltas em uma neblina de fumaça.
A Secretaria de Educação informou que as escolas têm autonomia para decidir sobre a suspensão das aulas em caso de riscos à saúde causados pela fumaça e fuligem.
Se a gestão escolar identificar tais riscos, pode suspender temporariamente as atividades e deverá posteriormente apresentar um calendário para a reposição das aulas.
A segurança e o bem-estar de alunos e profissionais são prioridades, e a Secretaria acompanha a situação por meio das Regionais de Ensino.
Entre as escolas com aulas suspensas estão a EP (Escola Parque) 303/304 norte, a EC (Escola Classe) 708 norte, o CEI (Centro de Educação Infantil) 316 norte Beija Flor, o CEF (Centro de Ensino Fundamental) 01 do Cruzeiro, e outras. O CED Gisno está funcionando com horário reduzido, enquanto os Centros Olímpicos e Paralímpicos de Sobradinho e da Estrutural suspenderam completamente suas atividades devido à proximidade das áreas afetadas pelo incêndio.
A Secretaria de Esporte e Lazer afirmou que a suspensão pode ser prorrogada, dependendo da situação, e que nas demais unidades dos COPs as aulas prosseguem com monitoramento constante da qualidade do ar. Alunos que não se sentirem confortáveis podem ser dispensados com falta justificada.
O incêndio, que começou no domingo (15), já destruiu uma área de 2 mil hectares no Parque Nacional, concentrando-se na região leste em quatro frentes ainda não controladas.
O Instituto Chico Mendes (ICMBio) informou que 493 agentes estão envolvidos no combate ao fogo, incluindo 400 militares do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), brigadistas do ICMBio, Prevfogo e Instituto Brasília Ambiental (Ibram), além de três aeronaves lançando água e um helicóptero auxiliando no monitoramento.
O governador Ibaneis Rocha suspeita que o incêndio possa ser criminoso e que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) está investigando o caso. Com 146 dias sem chuvas no DF, ele enfatizou a necessidade de a população estar alerta para denunciar situações suspeitas e adotar cuidados durante a seca.
O governador também suspendeu as férias dos bombeiros militares e decidiu, em reunião com a vice-governadora Celina Leão e órgãos envolvidos, que os bombeiros deslocados para outros estados devem retornar imediatamente, somando cerca de 1,5 mil pessoas no combate ao incêndio.
A vice-governadora Celina Leão não descarta a possibilidade de o incêndio ter sido iniciado de forma intencional e afirmou que a investigação está em andamento para determinar se foi um ato criminoso.
Fonte: gazetabrasil