Depois de começarem os negócios desta segunda-feira (26) com altas consideráveis, os futuros da soja testaram o lado positivo da tabela e passaram a atuar com estabilidade na Bolsa de Chicago no início da tarde. Perto de 12h (horário de Brasília), as cotações perdiam de 0,25 a 1,50 ponto nas posições mais negociadas, com o novembro valendo US$ 9,72 e o março, US$ 10,04 por bushel.
Os futuros do grão acompanhavam perdas que se davam ainda no milho e no trigo. Por outro lado, o mercado se apoiava na forte alta do óleo de soja, de mais de quase 2% nesta segunda em Chicago, acompanhando seus pares e também o petróleo, que tinha mais de 3% de avanço hoje, tanto no WTI, quanto no brent. A commodity refletia, entre outros fatores, a escalada das tensões no Oriente Médio.
O mercado de grãos reflete os números trazidos pelo Pro Farmer Crop Tour na última sexta-feira (23), os quais apontaram – após o fechamento dos negócios em Chicago – para a uma safra ainda maior de soja do que espera do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), com 129 milhões de toneladas.
“O crop tour da Pro Farmer passou duas mensagens: baixa chance de revisão para baixo na produtividade da soja e milho no relatório do USDA de setembro e baixa ou nenhuma pressão sobre a grande posição vendida dos fundos”, detalha Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
Atenção agora às informações que chegam do crop tour realizado pelo Notícias Agrícolas e Grupo Labhoro, iniciado neste domingo (25) e que vai percorrer mais de cinco mil quilômetros entre oito estados dos EUA e mais dois do Canadá.
Além disso, o mercado monitora também o comportamento da demanda, que esteve bastante presente no mercado americano nas últimas semanas.
Fonte: noticiasagricolas