Os preços futuros do açúcar iniciaram esta quinta-feira (22) com avanços entre os principais contratos das bolsas de Londres e Nova York. Na última sessão, o adoçante já havia registrado leves altas de até 0,6%, com suporte em uma desvalorização do dólar, que se repete na manhã de hoje.
Por volta das 8h30 (horário de Brasília), na Bolsa de Nova York, o outubro/24 subia 0,19 cents, cotado em 17,84 cents/lbp. O março/25 ganhava 0,19 cents, negociado em 18,16 cents/lbp. O maio/25 avançava 0,16 cents e valia 17,56 cents/lbp. O julho estava em 17,21 cents/lbp, com um aumento de 0,13 cents.
Em Londres, o outubro/24 valia US$ 509,00/tonelada, com alta de US$ 3,40. O dezembro/24 tinha aumento de US$ 3,80 e passava para US$ 500,50/tonelada. O março/25 estava cotado em US$ 495,70/tonelada, subindo US$ 2,50. O maio/25 era negociado por US$ 493,70/tonelada, avanço de US$ 1,20.
De acordo com informações da Reuters, os negociantes disseram que a produção de açúcar no centro-sul do Brasil continua forte, mas houve sinais de que estava começando a diminuir mais rapidamente do que no ano passado. “Embora a safra do centro-sul esteja à frente da do ano passado, o último relatório quinzenal da Unica mostra que a produção na segunda quinzena de julho foi menor em relação ao ano anterior. Se essa tendência continuar, os especuladores podem ter que repensar sua atitude de baixa em relação ao mercado”, disse o ING em uma nota.
Apesar das altas, como apontou o Barchart, os preços têm estado sob pressão nas últimas seis semanas por causa de sinais de suprimentos globais robustos do adoçante: “O otimismo de que chuvas de monções acima da média na Índia levarão a uma safra abundante de açúcar é um fator de baixa para os preços do açúcar”.
Fonte: noticiasagricolas