Controladores de tráfego aéreo africanos prometem ‘reativar’ greve se demandas não forem atendidas


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No sábado (24), funcionários da Agência para a Segurança da Navegação Aérea na África e Madagascar (ASECNA, na sigla em francês), uma organização que administra o tráfego aéreo em 17 países africanos e na França, concordou em encerrar sua greve de 48 horas em troca de garantias de que suas demandas por melhores condições de trabalho seriam atendidas.
A USYCAA, responsável pela greve em vários países africanos, disse que se reserva o direito de “reativar” a ação em 10 dias se as promessas de melhoria das condições de trabalho não fossem cumpridas.
© AFP 2022 / ISSOUF SANOGOPessoas esperam com suas bagagens fora do aeroporto internacional Felix Houphouet Boigny em Abidjan após uma greve dos controladores de tráfego aéreo, que começou na sexta-feira (23), paralisou aeroportos da África Ocidental com todos os voos comerciais cancelados, 24 de setembro de 2022

Pessoas esperam com suas bagagens fora do aeroporto internacional Felix Houphouet Boigny em Abidjan após uma greve dos controladores de tráfego aéreo, que começou na sexta-feira (23), paralisou aeroportos da África Ocidental com todos os voos comerciais cancelados, 24 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.09.2022

Pessoas esperam com suas bagagens fora do aeroporto internacional Felix Houphouet Boigny em Abidjan após uma greve dos controladores de tráfego aéreo, que começou na sexta-feira (23), paralisou aeroportos da África Ocidental com todos os voos comerciais cancelados, 24 de setembro de 2022
“Todos os serviços de tráfego serão fornecidos em todos os espaços aéreos e aeroportos administrados pela ASECNA a partir de sábado, 24 de setembro de 2022, às 12h00 GMT”, diz o comunicado da USYCAA, segundo a Reuters.
Na sexta-feira, mais de 700 controladores de tráfego aéreo em vários países africanos aderiram a uma greve, organizada pela USYCAA, que visava melhorar os salários e as condições, incluindo formação e progressão na carreira.
Devido à greve, os voos de entrada e saída da África Ocidental e Central foram interrompidos, embora a USYCAA, responsável pela greve, tenha dito que um serviço limitado foi “fornecido para voos militares e humanitários”.
Não foi a primeira vez que os funcionários da ASECNA entraram em greve. A que havia sido agendada para 25 a 27 de agosto foi suspensa, pois começaram as negociações sobre as condições de trabalho com a administração.
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