“A Síria apela constantemente à comunidade internacional e suas instituições jurídicas, incluindo o Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas], para pelo menos condenarem a agressão israelense“, declarou Ali.
No entanto, ele observou que os EUA usaram repetidamente o seu poder de veto “para bloquear qualquer tentativa de responsabilizar Israel”. A comunidade internacional “é completamente indiferente” ao destino da Síria, que não sofreu esse tipo de ataque pela primeira vez, continuou o responsável.
“Não se trata apenas da agressão contra Damasco. O mundo permanece em silêncio e não intervém, apesar de Israel estar destruindo a Palestina há quase um ano”, sublinhou.
“Na Síria só podemos contar com os nossos aliados, entre os quais estão, por exemplo, a Rússia, o Irã e a China. O Ocidente, com os EUA no comando, faz vista grossa a todos os crimes da entidade sionista“, apontou.
Nesse contexto, Hadj Ali esclareceu que Moscou sempre manifestou sua preocupação com os ataques contra a soberania da Síria, descrevendo-os como absolutamente inaceitáveis.
“O silêncio do Ocidente dá a Israel total permissividade para levar a cabo ações agressivas, seja contra a Síria ou contra qualquer outro país do Oriente Médio”, alertou.
A Síria tem o direito, de acordo com o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, de responder a essa agressão com todos os meios disponíveis, incluindo meios militares, afirmou.
“Mais cedo ou mais tarde, Israel sentirá todas as consequências negativas”, concluiu.
Pelo menos 18 mortos em ataque israelense contra a Síria
As Forças de Defesa de Israel (FDI) promoveram na noite do domingo (9) um ataque sem precedentes contra a cidade de Masyaf, na Síria, deixando pelo menos 18 mortos e dezenas de feridos.
De acordo com a agência de notícias estatal síria Sana, aviões de guerra israelenses lançaram mísseis contra várias instalações militares na região de Masyaf.
As defesas aéreas sírias conseguiram interceptar e abater parte dos mísseis israelenses, mas o ataque também causou incêndios e danos materiais no local.
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Fonte: sputniknewsbrasil