O piloto de Fórmula 1, Charles Leclerc, se envolveu em um acidente, digamos, incomum. Mas calma, não há do que se preocupar, afinal, não aconteceu nem mesmo nas pistas. Para a surpresa de muitos, o monegasco bateu sua Ferrari Purosangue (vendida no Brasil por mais de R$ 7 milhões) na traseira de outro veículo no meio da rua em Mônaco. Detalhe: na curva mais lenta de todo do calendário da F1.
Você não leu errado! O incidente aconteceu na sua cidade natal, na famosa curva que faz parte do traçado do GP da F1, chamada de Hairpin Fairmont ou Loews. Esta é considerada uma das curvas mais lentas de todo o calendário, tanto que hairpin (grampo de cabelo, na tradução para o português) é como se costuma chamar esses contornos mais fechados de 180 graus no automobilismo.
O momento, registrado em vídeo, mostra que Leclerc acaba não freando o SUV na cor prata durante a curva e bate levemente na traseira do veículo a frente. Logo em seguida, ele indica para o motorista do carro para encostar em um lugar próximo.
A Ferrari Purosangue, que chegou ao Brasil por uma bagatela de R$ 7,4 milhões, é equipado com o consagrado V12 6.5 da marca italiana. O conjunto, aliado a um câmbio de dupla embreagem e oito marchas, entrega 725 cv de potência e 73,1 kgfm de torque. Com isso, o SUV chega aos 310 km/h de velocidade máxima e acelera de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos. Até os 200 km/h, são apenas 10,6 segundos(!).
Feito de alumínio e aço de alta resistência, a Purosangue tem teto de fibra de carbono para ajudar na redução de peso. O modelo também utiliza diversas soluções aerodinâmicas para reduzir o arrasto e resulte em uma performance o mais próxima possível dos esportivos consagrados da marca.
O SUV italiano traz inspirações estéticas da Roma e da 296 GTB, com o mesmo formato de faróis e lanternas, linha de cintura ascendente, saída de escapamento quádrupla e difusor traseiro. Na cabine, a central multimídia fica restrita ao passageiro, já que o motorista pode aproveitar a dirigibilidade da Purosangue com um belo volante de base achatada que remete aos carros mais caros da Ferrari. E, claro, a trilha sonora dos doze cilindros.
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Fonte: direitonews