A coluna já havia revelado na semana passada que esse encontro estava sendo organizado, mas que o Brasil colocava duas condições: a de que fosse realizado pelos três governos da região em conjunto e que não fosse usada por Maduro como uma tentativa de chancelar sua declaração de vitória na eleição de julho, escreve a mídia.
O encontro desta quarta-feira (4) ganhou impulso depois que Caracas pediu a prisão de Edmundo González.
Na terça-feira (3), Brasil e Colômbia publicaram um comunicado demonstrando a preocupação diante do que uma prisão do opositor pode significar para o processo de mediação, mas evitaram condenar a presidência venezuelana pelo ato.
A manobra, diz o colunista, foi um esforço de manter aberto o possível canal de diálogo com Caracas.
Também ontem, o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, confirmou que o encontro estava sendo articulado.
Apesar do contato, existe uma preocupação por parte dos três governos de que não haja uma intervenção na “soberania, a autonomia”, da Venezuela. “As soluções devem ser encontradas pelos venezuelanos“, disse.
Fontes na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, confirmaram ao UOL que a esperança é de que esses três países sirvam de interlocutores para uma crise que preocupa a comunidade internacional.
Apesar de anteriormente ter dito que não faria mais parte do processo, ao que tudo indica, o México voltou atrás e está negociando com Brasília e Bogotá a mediação.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Fonte: sputniknewsbrasil