O modelo de previsão de chuvas da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) indica precipitações mais volumosas apenas para a região Sul do Brasil durante a segunda metade de agosto. Há também alguns acumulados previstos para o Sul de Mato Grosso e São Paulo, para a costa leste do Brasil e parte da Região Norte, mas com menos intensidade.
Durante os próximos oito dias, entre esta quarta-feira (14) e a quinta-feira (22), as chuvas devem ser escassas em praticamente todo o território brasileiro. Chuvas mais volumosas são indicadas para o extremo sul do Rio Grande do Sul e uma pequena parte do litoral do Nordeste, onde os acumulados devem chegar a até 90 milímetros durante esse período.
Em outras partes do Rio Grande do Sul, do Nordeste e em áreas mais ao norte da Região Norte, também pode haver chuvas, porém a precipitação durante os próximos oito dias não deve superar acumulados de 40 milímetros.
Enquanto isso, há a prevalência do tempo seco no restante do país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica nesta quarta-feira alerta de perigo e perigo potencial para a condição seca em grande área do Brasil Central, abrangendo também parte do Nordeste e da Região Norte. Nesses locais, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%.
Na semana seguinte, a previsão é de que as chuvas aumentem a abrangência e o volume sobre a Região Sul, porém o tempo deve permanecer seco em outras áreas do Brasil, de acordo com o que indica a NOAA. Mesmo assim, os volumes estarão abaixo da média em praticamente todo território.
Entre os dias 22 e 30 deste mês, deve chover com mais intensidade sobre a parte sul do Rio Grande do Sul e no leste gaúcho e de Santa Catarina. Nesses locais, os acumulados poderão ultrapassar 100 milímetros em oito dias.
No restante do Sul do Brasil, os acumulados devem variar entre 5 e 40 milímetros durante esse período. Chuvas semelhantes também estão previstas pela NOAA para o Nordeste e em parte da Região Norte, onde a instensidade poderá ser um pouco maior, com até 90 milímetros em oito dias.
Fonte: noticiasagricolas