Jeep Compass: veja a Tabela Fipe e os pontos fortes do SUV


A segunda geração do Jeep Compass lidera o segmento de SUVs médios desde o seu lançamento no mercado brasileiro, em 2016. O sucesso foi tamanho a ponto de o modelo já ter atingido a marca de quase 500 mil unidades produzidas em Goiana (PE) — no primeiro semestre deste ano foram 22.800 emplacamentos.

A qualidade de construção da plataforma compartilhada com os “irmãos” Renegade e Commander e a picape Fiat Toro, além do bom acabamento interno e da generosa lista de equipamentos de série, são alguns dos atributos que fizeram o Compass cair rapidamente no gosto do consumidor brasileiro.

A oferta de motores flex e a diesel com tração 4×4 também foi essencial para o SUV atender desde o público mais urbano até usuários que precisam de um carro com maior autonomia e capacidade de rodar longe do asfalto.

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As versões Sport e Longitude têm uma vocação mais urbana, mas ainda assim trazem equipamentos que os consumidores consideram essenciais, enquanto a Limited e a Série S são mais tecnológicas por terem assistências de condução, teto solar, abertura elétrica do porta-malas, entre outros equipamentos. Por fim, a Trailhawk turbodiesel saía de fábrica com suspensões mais altas e pneus de uso misto por ter uma proposta voltada ao fora-de-estrada.

Falando em motorização, o Jeep Compass foi vendido até 2021 com o propulsor Tigershark 2.0 flex aspirado de até 166 cv de potência e 20,5 kgfm de torque, sempre combinado ao câmbio automático Aisin de seis marchas e tração dianteira.

O câmbio automático de nove marchas e a tração 4×4 estão disponíveis nas versões movidas pelo motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm.

Durante um breve período, o motor 2.0 flex foi vendido com a mesma transmissão e o sistema de tração nas quatro rodas das versões a diesel. Essa configuração é razoavelmente rara por ter vendido poucas unidades.

Com a chegada da linha 2022, em 2021, o Jeep Compass passou a ser vendido com o novo motor 1.3 turboflex de 185 cv e 27,5 kgfm no lugar do Tigershark 2.0 aspirado.

A linha 2025, lançada em 2024, reposicionou versões e restringiu a motorização turbodiesel à configuração Limited (a Trailhawk saiu de linha este ano). No entanto, o Compass ganhou duas configurações equipadas com o motor Hurricane 2.0 turbo a gasolina de 272 cv e 40,8 kgfm, conectado à caixa automática de nove marchas e à tração 4×4 — mesmo conjunto mecânico da picape Ram Rampage.

Em 2022, a principal novidade foi o lançamento da versão híbrida plug-in Série S 4xe, importada da Itália, que combina o motor 1.3 turbo (movido apenas a gasolina) a um propulsor elétrico instalado no eixo traseiro para entregar até 32,7 km/l de consumo médio. O conjunto gera 240 cv de potência e 47,9 kgfm de torque combinados. A bateria de 11,4 kWh fornece autonomia de 30 quilômetros no modo elétrico.

Linha 2022

O Jeep Compass é sempre lembrado por quem pensa em comprar um SUV bonito, confortável e bem equipado. Por estar no mercado há oito anos, o modelo não sofre com a falta de peças e a sua manutenção não é nenhum bicho de sete cabeças, pois as oficinas bem equipadas sabem como cuidar da sua mecânica, compartilhada com outros modelos da Jeep.

No entanto, é preciso verificar se o famigerado trocador de calor do câmbio automático foi substituído. A peça, que tem a função de resfriar a transmissão, provoca uma falha catastrófica quando apresenta corrosão, permitindo que o líquido de arrefecimento do motor se misture ao óleo do câmbio. Esse defeito costuma condenar a caixa automática e o reparo tem custo bastante elevado.

Outro problema relatado pelos donos é o consumo anormal de óleo do motor 1.3 turboflex. Esse problema pode provocar superaquecimento e até fundir o propulsor dos carros que não passaram pelo recall para a correção da falha.

Se encontrar um carro com as manutenções em dia, vale a pena investir no SUV. As versões a diesel são ainda mais interessantes (e também mais caras) por não terem defeitos crônicos e serem capazes de rodar grandes distâncias antes de reabastecer devido ao baixo consumo de combustível. Mas a sua manutenção e seguro costumam ser mais caros, como em quase todo veículo a diesel.

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Fonte: direitonews

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