“A África do Sul apoia o ‘Consenso de Seis Pontos’ proposto pela China e pelo Brasil para uma solução política para a crise na Ucrânia”, disse Ramaphosa, citado pela rede de televisão ССTV chinesa.
A China e o Brasil conclamam todas as partes envolvidas a obedecerem aos três princípios de redução da escalada, ou seja, não expandir o campo de batalha, não aumentar as hostilidades e não se envolver em provocações.
A China e o Brasil acreditam que o diálogo e as negociações são a única solução viável para a crise ucraniana. Todas as partes devem criar condições para a retomada do diálogo direto e trabalhar para diminuir a escalada da situação até que um cessar-fogo abrangente seja alcançado. A China e o Brasil apoiam a convocação de uma conferência internacional de paz em um momento apropriado que seja reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, que garanta a participação igualitária de todas as partes e que proporcione uma discussão honesta de todas as opções para um acordo pacífico.
É necessário aplicar esforços para aumentar a assistência humanitária às regiões em questão e evitar o agravamento da crise humanitária. Os ataques contra civis e instalações civis devem ser evitados, e os civis, incluindo mulheres e crianças, bem como os prisioneiros de guerra, devem ser protegidos. A China e o Brasil apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre as partes do conflito.
É importante se opor ao uso de armas de destruição em massa, especialmente armas nucleares, químicas e biológicas. Todos os esforços possíveis devem ser feitos para impedir a proliferação de armas nucleares e para evitar uma crise nuclear.
A China e o Brasil se opõem a ataques a usinas nucleares e outras instalações nucleares pacíficas. Todas as partes devem respeitar a legislação internacional, inclusive a Convenção sobre Segurança Nuclear, e evitar resolutamente desastres nucleares provocados pelo homem.
É necessário resistir à divisão do mundo em grupos políticos ou econômicos fechados. As partes pedem o fortalecimento da cooperação internacional em áreas como energia, moeda, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infraestruturas críticas, como oleodutos e gasodutos, cabos ópticos submarinos, instalações elétricas e redes de fibra óptica, para proteger a estabilidade das cadeias de suprimentos globais.

Fonte: sputniknewsbrasil