Nesta quinta-feira (29), o dólar abriu em alta, impulsionado pela divulgação de novos dados econômicos dos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA registrou crescimento de 3,0% no segundo trimestre, superando as projeções de 2,8% e a primeira estimativa de 1,4%.
Além disso, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego na última semana foram de 231 mil, abaixo das expectativas de 232 mil e dos 233 mil da semana anterior.
O mercado também está reagindo às declarações de Raphael Bostic, diretor do Federal Reserve de Atlanta. Bostic sugeriu que a queda da inflação e a taxa de desemprego acima do esperado podem indicar a necessidade de um corte nas taxas de juros, atualmente entre 5,25% e 5,50% ao ano. No entanto, ele enfatizou a necessidade de mais clareza antes de iniciar um ciclo de cortes, o que adicionou volatilidade ao mercado. Na semana passada, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que era o momento de reduzir os juros.
No Brasil, a indicação de Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central, para o comando da instituição está sendo amplamente discutida pelos investidores.
Às 9h50, o dólar avançava 0,62%, cotado a R$ 5,5908. Agora, às 10h29, o dólar bateu R$ 5,64. Na sessão anterior, a moeda americana havia subido 0,99%, fechando em R$ 5,5564. No acumulado da semana, a moeda subiu 1,41%, caiu 1,73% no mês e registrou alta de 14,51% no ano.
O Ibovespa inicia os negócios às 10h. Na véspera, o índice fechou em alta de 0,42%, alcançando 137.344 pontos e estabelecendo um novo recorde histórico. Com o resultado de hoje, o Ibovespa acumulou alta de 0,86% na semana, 7,15% no mês e 1,93% no ano.
Fonte: gazetabrasil