O coronel Maurício de Araújo, veterano das missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), que atuou no país em duas ocasiões distintas – em 2002-2003 e novamente em 2011-2012 –, compartilhou a visão sobre a transformação do Timor-Leste desde o início da intervenção internacional até sua reconstrução e independência.
País em ruínas
“Basicamente as estradas estavam sendo refeitas, principalmente na capital, que havia um investimento maior em termos de reconstrução, mas é um país completamente quebrado em vários aspectos. Falando um pouco do tecido social, você tinha a falta de uma faixa da população que foi para a guerra, foi para o conflito e ofereceu a resistência,” detalhou, referindo-se à devastação pós-conflito e ao colapso das instituições.
Impacto da ONU e desafios
“A evolução foi visual, de chegar no país e perceber já as mudanças. […] A polícia muito melhor preparada… A gente passou as funções da Polícia da ONU para a Polícia Local“, contou, destacando a capacidade da polícia local em realizar suas funções de forma profissional.
Histórico
“Ele é considerado um dos heróis da resistência e depois pelos cargos que ocupou, inclusive, hoje, o [de] primeiro-ministro do Timor Leste“, destaca Garcia.
Fonte: sputniknewsbrasil