A Ram Rampage está fazendo um ano. E para comemorar o lançamento da picape, a marca promoveu uma expedição de 1.000 km partindo de Salta, no norte da Argentina. Em três dias, o trajeto passou por um dos maiores desertos de sal do mundo, chegou a 4.170 metros de altitude e esteve na região produtora de vinhos mais alta do mundo.
No primeiro dia, um deslocamento de mais de 500 km de ida e volta entre Salta e Salinas Grandes, na província de Jujuy. O local, que tem mais de 500 km², fica a 3.500 metros de altitude. Mas esse nem foi o ponto alto (literalmente) da expedição. Para chegar lá, é preciso atravessar a Cuesta de Lipán, uma cadeia de montanhas cujo pico está a 4.170 metros acima do nível do mar.
Ali, facilmente é possível sentir os efeitos da altitude. Dor de cabeça, tontura, enjoo e fadiga são comuns. Movimentos bruscos não são recomendados. Por outro lado, é quase obrigatório se hidratar melhor para tentar minimizar os sintomas.
Já do ponto de vista do veículo, a altitude também prejudica o desempenho. Para motores aspirados, a cada 100 metros de elevação, cerca de 1% da potência é perdida. Ou seja, a quase 4.200 metros, mais de 40% da cavalaria se perde. Em motores turbo, como os da Rampage, os efeitos são reduzidos, graças à indução forçada de ar.
Mesmo assim, durante a subida, possível perceber que o motor 2.0 turbodiesel de 170 cv de potência e 38,8 kgfm de torque sofreu para empurrar as quase duas toneladas da Rampage montanha acima. No dia seguinte, um trajeto mais “tranquilo” até Cafayate, a região vinícola mais alta do mundo.
No trajeto, passamos pela Quebrada de Las Conchas, região de cânions que datam de 90 milhões de anos atrás. O visual único tem formações rochosas de tons alaranjados. Confira abaixo a experiência completa:
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Fonte: direitonews