Juíza mantém prisão de homem que m4t0u a ex com chutes no rosto: ‘liberdade colocaria Justiça em descrédito’


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Via @olharjuridiconews | A juíza Augusta Prutchansky Martins Gomes Negrão Nogueira, da 2ª Vara Cível de Barra do Garças (515 km de Cuiabá), converteu em preventiva a prisão em flagrante de J.W.S.S., 33 anos. Ele foi autuado pelo crime de feminicídio contra a sua companheira, Geisiane Barbosa Gonçalves, da mesma idade.

A determinação ocorreu durante audiência de custódia no domingo (25). O crime ocorreu na Fazenda Planalto, na última sexta-feira (23), na cidade de Água Boa (740 km de Cuiabá). O investigado é suspeito de agredir a vítima com socos e chutes que levaram a mulher à morte.

O gerente da fazenda, que não teve o nome revelado, testemunhou o fato e relatou que tentou intervir, mas foi ameaçado pelo agressor. A Polícia Militar, acionada pelo gerente, encontrou Geisiane caída e com lesões graves. O suspeito resistiu à prisão e a polícia precisou arrombar a porta da residência para prendê-lo.

Em sua decisão, a magistrada afirmou que a Justiça cairia em descrédito, caso a liberdade provisória fosse concedida ao homem. Segundo a juíza, a liberação do homem poderia comprometer a segurança da sociedade e a aplicação da lei. A decisão foi fundamentada na gravidade do crime e na periculosidade do acusado.

“Ademais, colocar o flagranteado em liberdade nestas condições seria dar descrédito à Justiça, bem como incentivar a continuidade de delitos desta espécie, colocando em constante risco a ordem pública e a paz social da população”, diz trecho da decisão que a reportagem teve acesso.

Luis Vinicius
Fonte: @olharjuridiconews

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