O mercado da soja voltou a recuar na Bolsa de Chicago, depois de atuar com estabilidade no início do dia e, por volta de 13h15 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 2,50 e 5,25 pontos nos contratos mais negociados. O setembro vinha cotado a US$ 10,00 e o novembro – referência para a safra americana – tinha US$ 10,15 por bushel. Leves perdas eram registradas também no óleo, enquanto no farelo, o mercado trabalhava em alta.
Para a soja em grão, poucas novidades se apresentam, o que faz com que os fatores negativos continuem exercendo pressão sobre os preços, que renovam suas mínimas no pregão desta quinta-feira (8). O contrato setembro chegou até mesmo a trabalhar, por um breve momento, abaixo dos US$ 10,00 por bushel, chegando à mínima da sessão em US$ 9,91, até o momento desta reportagem.
“O produtor americano vendendo safra velha em algumas localidades, o clima seguindo favorável e a possibilidade do USDA revisar para baixo as exportações” estão entre os pontos negativos para o mercado da soja elencados pela Agrinvest Commodities. O novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) chega no dia 12 de agosto e os traders vão se ajustando antes da sua divulgação.
O que traz algum equilíbrio ao mercado e ajuda na sustentação das cotações é a soja dos EUA já começa a se mostrar um pouco mais atrativa e, segundo relata a Agrinvest Commodities, há reportes de negócios com ofertas americanas no Golfo mais baratas do que as brasileiras. E as vendas, como detalha o analista de mercado Eduardo Vanin, se deram para esmagadoras comerciais e não para reservas.
Além disso, as vendas semanais de soja norte-americanas para exportação da safra americana, na semana encerrada em 1 de agosto, foram de 985 mil toneladas e superaram as expectativas do mercado.
Fonte: noticiasagricolas