Inundações no Sudão deixam mais de 130 mortos, destroem vilarejos e impactam mais de 50 mil pessoas


No início de agosto, as autoridades sudanesas relataram mortes de 68 pessoas causada pelo desastre natural, acrescentando que as vítimas morreram por várias causas, incluindo desabamentos de casas e afogamentos.
As chuvas atingiram dez regiões sudanesas. O estado do Norte e do Rio Nilo foram os mais afetados, acrescentaram as autoridades. Mais de 12,4 mil casas foram completamente destruídas devido às chuvas torrenciais contínuas, acrescentou o ministério.
Uma represa rompeu e destruiu pelo menos 20 vilarejos e deixaram pelo menos 30 pessoas mortas, mas provavelmente muitas mais, no leste do Sudão, disse a ONU na segunda-feira, devastando uma região que já estava sofrendo com meses de guerra civil.
Cerca de 50 mil pessoas foram afetadas pelas enchentes, segundo a ONU, citando autoridades locais, acrescentando que esse número se refere apenas à área a oeste da represa, já que a área a leste estava inacessível.
A represa era a principal fonte de água para Porto Sudão, que abriga o principal porto do mar Vermelho e o aeroporto que recebe a maior parte das entregas de ajuda humanitária.
Explosões na cidade de Cartum, no Sudão, devido a combates entre as Forças Armadas do país e grupo de paramilitares, em outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 10.06.2024

As autoridades informaram que a represa havia começado a desmoronar e o lodo estava se acumulando após dias tempestades que chegaram muito antes do habitual.
Antes do início da guerra entre o exército sudanês e as Forças Rápidas paramilitares, em abril de 2023, as represas, estradas e pontes do Sudão já estavam em estado de deterioração.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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