China exige que EUA parem de difamar o país na questão da Ucrânia


Os Estados Unidos devem parar de impor indiscriminadamente sanções unilaterais e difamar a China no contexto da questão ucraniana, disse um representante do Departamento da América do Norte e Oceania do Ministério das Relações Exteriores chinês.
A declaração acontece na véspera da visita à China de Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da presidência dos Estados Unidos, que, segundo a Casa Branca, deve acontecer de terça-feira (27) a quinta-feira (29).
“Sobre a questão da Ucrânia, a posição da China é clara. Continuaremos pressionando pela reconciliação, e promovendo negociações e resoluções políticas, além de realizar uma diplomacia de vaivém. Os EUA devem parar de aplicar indiscriminadamente sanções unilaterais e exercer jurisdição extraterritorial, parar de difamar e pressionar a China”, de acordo com o porta-voz, citado pela emissora chinesa CCTV.
Ele também sublinhou que a China continuará aplicando medidas resolutas para proteger seus interesses e direitos legítimos.
A bandeira nacional da Rússia tremula ao lado da bandeira chinesa em frente ao Portão da Paz Celestial, próximo à Praça da Paz Celestial, durante a visita de Estado do presidente russo, Vladimir Putin, a Pequim, em 16 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2024

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, a visita de Sullivan incluirá uma nova rodada de comunicações estratégicas entre a China e os EUA. Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, e Sullivan já realizaram três rodadas de comunicações em Viena, Malta e Bangkok, de acordo com um porta-voz do Departamento da América do Norte e Oceania do Ministério das Relações Exteriores da China. O diálogo, sublinhou ele, tem sido “substantivo e construtivo, foram alcançados resultados positivos”.
O porta-voz chinês mencionou que esta é a primeira visita à China de um responsável de Segurança Nacional dos EUA após um hiato de oito anos, e a primeira visita de Sullivan à China. O diplomata disse que “é uma medida importante para que ambos os lados concretizem o consenso alcançado na reunião dos dois chefes de Estado em São Francisco”, em novembro de 2023.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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