Citroën C3: os problemas e defeitos mais comuns do hatch


A atual geração do Citroën C3 foi lançada no Brasil há exatos dois anos, em agosto de 2022, com uma estratégia diferente do modelo anterior para atrair novos consumidores e aumentar a participação da marca no país. Se antigamente o C3 tinha uma proposta de hatch mais sofisticado, o novo modelo é um carro desenvolvido para brigar nos segmentos mais populares de mercados emergentes.

O novo Citroën C3 é construído sobre uma variante simplificada da plataforma que serve de base ao Peugeot 208. O compacto mede 3,98 metros de comprimento, 1,73 m de largura, 1,60 m de altura e 2,54 m de entre-eixos. O porta-malas tem 315 litros de capacidade.

As versões de entrada do C3 são movidas pelo mesmo motor do Fiat Argo: o Firefly 1.0 flex de três cilindros, que entrega 71/75 cv de potência e 10/10,7 kgfm de torque (gasolina/etanol), sempre combinado ao câmbio manual de cinco marchas.

As configurações mais caras são equipadas com o propulsor EC5 1.6 16V flex aspirado de 113/120 cv e 15,4/15,7 kgfm, combinado à transmissão manual de cinco velocidades ou automática de seis marchas.

Recentemente, o Citroën C3 ganhou a versão YOU!, que leva sob o capô o motor 1.0 turboflex de 130 cv e 20,4 kgfm, associado ao câmbio automático CVT que simula sete marchas. O conjunto herdado do Fiat Pulse e do irmão maior C3 Aircross permite ao compacto acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8,4 segundos.

Todas as versões do novo C3 saem da fábrica de Porto Real (RJ) equipadas de série com airbags frontais; freios com ABS; controles de estabilidade e tração; assistente de partida em rampa; monitoramento de pressão dos pneus; luzes de rodagem diurna; direção elétrica; ar-condicionado; vidros dianteiros e travas com acionamento elétrico; rodas de aço de 15 polegadas com calotas.

A central multimídia de 10” com Android Auto e Apple CarPlay, as duas portas USB traseiras, a chave com telecomando, o banco do motorista com regulagem de altura, limpador e desembaçador do vidro traseiro estão disponíveis a partir da versão Live Pack.

Vidros traseiros elétricos, alarme, luzes diurnas em LED, rodas de liga leve de 15”, racks de teto, regulagem de altura do volante e grade dianteira com acabamento com detalhes cromados são adicionados da Feel. Os faróis de neblina, volante revestido de couro, câmera de ré e os protetores Airbumps nas portas estão na versão Feel Pack automática.

+ Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte.

Os donos do novo Citroën C3 relatam no site Reclame Aqui problemas relacionados ao mau funcionamento do pedal da embreagem e defeitos pontuais do sistema elétrico. No entanto, muitos dos clientes afirmam que os seus carros apresentam ruídos incomuns na suspensão dianteira, principalmente ao virar o volante com o carro em movimento.

“Comprei o novo C3 há menos de 3 meses. Nesse período, já levei o carro para a oficina por duas vezes, mas sem sucesso! Estou correndo riscos andando com esse carro! A suspensão vem apresentando barulhos constantes ao girar o volante ou quando faço uma frenagem acima de 60 km/h – o pedal fica trepidando. Fui informada na própria oficina que eles precisam de um técnico da montadora e isso leva de oito a dez dias, no mínimo”, conta a consumidora Maira Moraes, de São Paulo (SP).

A Central de Atendimento ao Cliente da Citroën, por sua vez, afirma que entrou em contato com a concessionária, onde o veículo foi verificado e foi entregue à proprietária em condições normais de funcionamento.

Relatos: Caso 1; Caso 2; Caso 3; Caso 4; Caso 5; Caso 6; Caso 7

De acordo com o mecânico Paulo Vianna, “há vários casos sobre defeitos na suspensão do C3. Em algumas situações, a troca das bandejas ou um simples reaperto resolvem o problema, mas alguns consumidores dizem que o ruído vem da caixa de direção. Portanto, é preciso fazer uma análise detalhada nos carros que apresentam o problema para descobrir a origem dos ruídos. De qualquer forma, é importante realizar a manutenção para evitar a quebra de outros componentes que possam impossibilitar o uso do veículo”, explica.

Consultada pela Autoesporte, a Stellantis/Citroën enviou o seguinte posicionamento: “Trata-se de reclamações pontuais com casos solucionados ou que estão em processo de resolução”.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Filho de desembargador e advogado são presos em operação que investiga suposta venda de sentenças
Próxima AMM orienta gestores sobre nova plataforma para prestação de contas de programas educacionais