Mulher descobre cistos do tamanho de toranjas nos ovários: “Muita dor”


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Uma mulher dos Estados Unidos descobriu, aos 26 anos, que as fortes dores pélvicas sentidas desde a adolescência eram causadas por dois grandes cistos localizados no ovário direito. A revelação veio junto com o diagnóstico de endometriose, após ela colapsar no chão sofrendo de dor e falta de ar em 2015.

Farren Bay, que mora na Califórnia, compartilha sua jornada com a endometriose e fala sobre a remoção dos cistos na internet, com o objetivo de alertar e encorajar outras mulheres sobre o distúrbio uterino.

“Eu sentia que minhas entranhas estavam sendo arrancadas para fora”, descreve a norte-americana em um vídeo. Farren, que hoje tem 33 anos, ficou em estado de choque ao descobrir os cistos do tamanho de toranjas (grapefruits) no útero. A fruta tem dimensão equivalente a uma laranja grande.

A mulher sofria de fortes cólicas menstruais desde a adolescência, mas os médicos acreditavam se tratar de constipação ou infecção no trato urinário. Foi apenas com o episódio de sofrimento intenso que os exames finalmente identificaram a endometriose, causada quando o tecido que normalmente reveste o útero passa a crescer em outras áreas do sistema reprodutor feminino, como os ovários.

A norte-americana relembra o dia em que descobriu o motivo das dores: “Eu liguei para o meu pai para pedir ajuda. Quando ele chegou, me encontrou deitada no chão, lutando para respirar. Os paramédicos vieram e eu fui levada ao hospital, onde encontraram dois cistos do tamanho de toranjas no meu ovário direito”.

A mulher relata que antes de os médicos optarem pela cirurgia, ela foi internada para observação. “Minha ginecologista falou que se eu não melhorasse até a manhã seguinte, a cirurgia seria a melhor opção”, acrescentou.

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Farren, que é técnica hospitalar, diz ter tido uma menopausa temporária causada pela primeira leva de medicamentos ingeridos antes de remover os cistos. Ela afirma sofrer de náuseas constantes e se sente “presa no corpo de uma idosa”, além de lamentar não poder realizar as atividades que deseja. Após a cirurgia feita por laparoscopia, a mulher relatou ter sofrido calafrios, insônia, alterações bruscas de humor e perda de memória.

Atualmente, ela toma remédios para aliviar as dores, mas relata que as drogas não a impedem de sentir incômodos frequentes. A técnica hospitalar foi afastada do serviço por um ano devido à condição e relatou que não conseguia pagar o aluguel, gasolina para o carro, nem comida.

De acordo com os médicos, ela ainda pode ter filhos, mas somente por meio do ovário e das tubas uterinas do lado esquerdo. Farren espera, ao compartilhar a experiência dela com a condição, ajudar pacientes a se sentirem menos sozinhas e a terem forças para lidar com as dores.

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