Kia K3 está em estudos para ser rival de Volkswagen Virtus e Honda City


A Kia tem investido no lançamento de SUVs híbridos e elétricos no Brasil, mas carros de categorias mais populares ainda estão no radar. Autoesporte apurou que a marca coreana pretende lançar o sedã compacto K3, que é feito no México e chegará ao país nos próximos anos sem o imposto de importação.

Popular em outros mercados da América Latina, como no Equador, onde Autoesporte conheceu o modelo, o Kia K3 é um sedã de porte compacto que faz a ponte com modelos médios, exatamente como os seus principais rivais no Brasil: Volkswagen Virtus e Nissan Versa. O Grupo Gandini, representante da Kia no Brasil, estuda o segmento há algum tempo e tenta viabilizar formas de trazê-lo.

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Não há data para a chegada do K3 ao Brasil — tampouco existe uma definição sobre versões, equipamentos e até a mecânica. Este último quesito esbarra nas regras de emissões.

Isso porque o K3 é produzido no México com motores 1.4 e 1.6, sempre aspirados, de 101 cv e 121 cv, respectivamente. A opção menos potente está disponível apenas com câmbio manual de seis marchas, enquanto a configuração topo de linha pode ser equipada com transmissão automática de seis velocidades.

Estes propulsores não seriam aprovados na oitava fase do Programa de Controle de Poluição de Veículos Automotores (Proconve L8), que passa a valer no Brasil a partir do dia 1° de janeiro de 2025. Autoesporte apurou que a Kia busca alternativas pois, nas condições atuais, o K3 não poderá ser importado.

O Kia K3 ostenta 4,54 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,47 m de altura e 2,67 m de distância entre os eixos. Portanto, é maior que ambos os rivais em todas as proporções. Já o porta-malas tem 544 litros de capacidade, também superando Virtus (521 l) e Versa (460 l) por uma boa margem.

A versão que conhecemos no Equador tem motor 1.4 e câmbio manual, mas surge com equipamentos interessantes. O K3 tem luzes de condução diurna de LED, seis airbags, rodas de 16 polegadas com acabamento diamantado, computador de bordo digital e até saídas de ar-condicionado para os ocupantes do banco traseiro. Este último item não costuma aparecer em modelos menos equipados no Brasil.

Nas configurações mais caras, o K3 tem um pequeno pacote de assistências que inclui sensor de ponto-cego, assistente de permanência em faixa e alerta de colisão frontal.

Chama atenção também o seu apelo futurista, marcado não apenas pela dianteira arrojada como pelo formato da carroceria. O K3 tem uma queda progressiva no teto que se inicia a partir da coluna C e termina próxima ao limite da tampa do porta-malas. Tal característica traz a sensação de um cupê esportivo. E assim como seu “primo” brasileiro, o Hyundai HB20, o K3 tem lanternas interligadas, mas este elemento central não acende.

No Equador, o Kia K3 parte de US$ 21 mil na versão com motor 1.4 aspirado (R$ 116 mil em conversão). Ao menos por enquanto, a versão 1.6 automática não está disponível para venda.

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Fonte: direitonews

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