O Arquivo Nacional revelou uma nova coleção de relatos feitos por pilotos brasileiros ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), incluindo cerca de 30 registros inéditos sobre avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). Os novos documentos foram tornados públicos e oferecem uma visão mais detalhada sobre os fenômenos avistados no céu brasileiro.
Segundo a CNN Brasil, os registros divulgados indicam que a maioria dos avistamentos ocorreu na região Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Além dos relatos escritos, o Arquivo Nacional também disponibilizou áudios de conversas entre pilotos e controladores aéreos, proporcionando um panorama mais completo dos avistamentos.
Entre os relatos, um operador da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos, em São Paulo, observou pontos luminosos de cor vermelha, que mudavam de tonalidade. O operador questionou um piloto sobre a visualização do objeto, sugerindo uma observação compartilhada entre diferentes profissionais.
No dia 7 de fevereiro do ano passado, um piloto avistou uma luz circular nas cores vermelha e verde em Navegantes, litoral de Santa Catarina. O objeto, descrito como “dez vezes mais rápido que um avião comercial”, chamou a atenção pela sua velocidade impressionante.
Outro incidente ocorreu em 20 de abril em Porto Alegre, onde um piloto relatou ter visto um OVNI por volta das 21h30. O objeto, visível por vários dias, mudava de tamanho e exibia cores branca e alaranjada.
Em 21 de janeiro, um piloto sobre Ilha Comprida, São Paulo, relatou a presença de quatro a cinco objetos com luzes brancas intermitentes. Os objetos foram descritos como rápidos e realizando movimentos circulares.
No dia 5 de fevereiro, um piloto de uma companhia aérea avistou cinco a seis objetos com luzes semelhantes a faróis de aeródromos enquanto se aproximava de Porto Alegre. Segundo o relato, os OVNIs voavam a uma velocidade superior à do som.
A Força Aérea Brasileira (FAB) apenas compila as informações sobre OVNIs e as encaminha ao Arquivo Nacional, sem realizar estudos específicos sobre os fenômenos. É importante notar que muitos dos relatos podem ter explicações convencionais, como drones, satélites ou balões meteorológicos.
Em resposta aos relatos, as companhias aéreas, como Azul e Latam, destacaram a rigorosa segurança de seus procedimentos. Ambas as empresas garantiram que seus tripulantes seguem protocolos estabelecidos e relatam quaisquer anomalias ao controle de tráfego aéreo para investigação.
O Arquivo Nacional observa que o primeiro registro oficial de um OVNI no Brasil remonta a 1952, no Rio de Janeiro. Desde então, a coleção de relatos sobre OVNIs tem se expandido, contribuindo para um banco de dados valioso para futuras pesquisas e estudos sobre o fenômeno no país.
Fonte: gazetabrasil