Durante uma solenidade na Petrobras no Paraná, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a questionar nesta quinta-feira (15) o trabalho da Lava Jato e reclamou que os funcionários da estatal foram “injustamente” acusados de ladrões.
O petista chorou ao lembrar que perto do local onde estava nesta quinta, ficou preso na superintendência da Polícia Federal (PF) por ordem do então juiz e hoje senador Sergio Moro por diversos crimes.
“Conseguiram criar no imaginário daqueles que não gostam de nós a ideia de que todo mundo na Petrobras era ladrão, inclusive aqueles que eram responsáveis pela grandiosidade da Petrobras, que eram seus trabalhadores”, disse Lula durante discurso.
“Se você quer prender um ladrão, prenda, mas não pode destruir a empresa, os empregos, a sua engenharia e sua empresa de petróleo. A Petrobras jamais vai acabar, quando não tiver petróleo, vai se especializar em outro tipo de energia”, afirmou o petista.
A Lava Jato investigou esquemas de corrupção na Petrobras, revelando que membros da diretoria da estatal confessaram à PF a cobrança de propina.
Empreiteiras contratadas também admitiram, em acordos de colaboração com a Justiça, que utilizaram recursos de caixa 2 para subornar funcionários da empresa e repassar dinheiro para partidos políticos.
Um dos primeiros a confessar envolvimento foi o gerente de produção Pedro Barusco, que declarou ter recebido US$ 100 milhões em propina.
Lula também foi alvo de investigação e chegou a ser condenado em duas instâncias por diversos crimes.
Os processos foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que grande parte foi indicada pelo PT, por conta de supostos “erros” cometidos por Moro na condução dos processos.
Fonte: gazetabrasil