Diversos parceiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ainda precisam cumprir os compromissos que reafirmaram na cúpula da aliança em Washington no mês passado, disseram as pessoas sob condição de anonimato.
Isso inclui promessas de enviar pelo menos cinco sistemas adicionais de longo alcance, acrescentaram as fontes.
Vladimir Zelensky renovou os pedidos de ajuda urgente, relata a mídia. O líder ucraniano, que lamentou o fato de novos suprimentos de armas dos Estados Unidos estarem demorando muito para chegar ao campo de batalha, reforçou o apelo por entregas mais rápidas nesta semana.
“Não há férias na guerra. Decisões são necessárias, assim como logística oportuna para os pacotes de ajuda anunciados. Dirijo isso especialmente aos Estados Unidos, ao Reino Unido e à França”, afirmou Zelensky no domingo (18).
A promessa de defesa aérea da OTAN, que incluía compromissos que já haviam sido feitos, foi a peça central do apoio aliado na cúpula de julho da aliança. Os EUA, a Alemanha e a Romênia prometeram enviar um sistema Patriot, com um quarto fornecido com componentes de várias nações.
A Itália prometeu enviar um sistema terra-ar SAMP-T. Outros aliados se comprometeram a enviar outros sistemas e munições para Kiev.
À medida que a Rússia avança em suas posições, o apoio entre os aliados da Ucrânia continua desigual, segundo um oficial citado pela Bloomberg. Outro disse que alguns aliados estão ficando para trás no fornecimento de equipamento militar para as forças de reserva ucranianas, o que está afetando as defesas do país.
Muitas das promessas da OTAN provavelmente não serão cumpridas até o outono europeu, escreve a mídia, quando se espera que Moscou explore as vulnerabilidades do país e intensifique o bombardeio da infraestrutura crítica da Ucrânia, disseram as pessoas.
Apesar de Kiev ter recebido alguns caças F-16, “a entrega de caças F-16 não poderá influenciar significativamente a dinâmica dos eventos na frente de batalha, já que todas as aeronaves serão abatidas e destruídas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, no início desse mês.
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Fonte: sputniknewsbrasil