Não é segredo que Lewis Hamilton vai competir pela Ferrari em 2025 na Fórmula 1. Mas, enquanto essa transição não acontece, o piloto continua fazendo trabalhos com a Mercedes-Benz. Agora, o heptacampeão mundial apareceu em uma ação exclusiva, ao lado de seu companheiro de equipe, George Russell, e do piloto reserva da equipe, Mick Schumacher, além de Toto Wolff, para dirigir um raríssimo exemplar do CLK GTR, o icônico carro de corrida criado nos anos 90.
Com apenas 26 unidades produzidas, sendo seis delas conversíveis, o superesportivo originalmente chegou a ter preços na casa de US$ 1,5 milhão na época do lançamento, em 1999. Ou seja, cerca de R$ 36 milhões na conversão atual corrigida pela inflação e sem impostos.
Entretanto, em um recente leilão feito pela RM Sotheby’s, estima-se que uma unidade da configuração cupê, igual a que aparece com Hamilton na imagem, foi arrematada por US$ 9 milhões (aproximadamente R$ 50 milhões). Já a versão roadster estava avaliada em US$ 13 milhões, algo em torno de R$ 72 milhões.
O Mercedes-Benz AMG CLK GTR foi idealizado por executivos da marca alemã da estrela de três pontas em busca de mais títulos depois que o Classe C 190 E Evos dominou a serie alemã Deutsche Tourenwagen Meisterschaft (DTM) de 1994 a 1996.
Na época, viram uma oportunidade de criar outro carro de corrida dominante quando a FIA criou o primeiro Campeonato GT, em 1997, que permitia carros GT1 de grande cilindrada com homologação mínima de apenas 25 exemplares — a fabricante fez uma unidade a mais do que isso.
Assim, o CLK GTR nasceu para competir na temporada de 97. Sob o capô, o superesportivo traz um motor V12 6.0 naturalmente aspirado que entrega 592 cv de potência e 51,6 kgfm de torque. A tração é dianteira e o câmbio manual de seis marchas. Com esse conjunto, o CLK GTR acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,8 segundos e atinge velocidade máxima de incríveis 329 km/h.
Por dentro, o destaque do Mercedes-Benz AMG CLK GTR fica para o acabamento quadriculado nos bancos de couro, além da placa indicando o número do chassi logo acima do câmbio.
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Fonte: direitonews