A temporada de F1 em 2024 tem sido marcada por dificuldades para a Alpine, equipe que enfrentou uma série de desafios tanto dentro quanto fora das pistas. A campanha começou com o carro acima do peso e com desempenho abaixo do esperado, o que levou à saída do diretor técnico Matt Harman e do chefe de aerodinâmica Dirk de Beer logo em março.
Apesar da entrada de David Sanchez para liderar a equipe técnica, não tiveram bons resultados. A primeira conquista veio apenas na sexta rodada, em Miami, quando Esteban Ocon garantiu um 10º lugar. Desde então, a Alpine somou apenas mais 10 pontos, um desempenho aquém do esperado para uma equipe de fábrica.
Além dos problemas de desempenho, a Alpine também foi abalada por conflitos internos. Um incidente entre companheiros de equipe no GP de Mônaco, provocado por Ocon, resultou na confirmação de sua saída para a Haas em 2025. Para complicar ainda mais a situação, a equipe trouxe Flavio Briatore como conselheiro, uma figura controversa no mundo da F1. Em meio a rumores, o chefe de equipe, Bruno Famin, confirmou que o Grupo Renault pretende encerrar a produção de seus próprios motores de F1, buscando um acordo de cliente com a Mercedes.
Esses desenvolvimentos, somados a erros táticos e problemas de confiabilidade, deixaram a equipe em uma situação crítica. Pierre Gasly, após um desempenho frustrante em Spa-Francorchamps, reconheceu a necessidade de uma mudança significativa: “Não estamos no topo do que deveríamos ser, basicamente, e eu sei que os caras podem fazer muito melhor do que isso, tem sido um começo de ano difícil, eu quero que façamos muito melhor do que isso.”
Com a saída de Famin, Oliver Oakes, fundador da Hitech, foi nomeado como seu sucessor. Ele agora enfrenta o desafio de estabilizar a equipe e evitar que a situação piore ainda mais. “A equipe tem pessoas talentosas e excelentes recursos em seu núcleo, e estou confiante de que podemos realizar muito juntos durante o restante desta temporada e a longo prazo,” disse Oakes após sua nomeação.
Fonte: f1mania