Manila e Pequim trocaram no sábado (10) acusações, após um encontro entre seus aviões em uma área disputada no mar do Sul da China.
O Exército das Filipinas condenou veementemente as “ações perigosas e provocativas” da Força Aérea chinesa.
Duas aeronaves da Força Aérea da China executaram uma manobra perigosa e lançaram sinalizadores no caminho de uma aeronave da Força Aérea das Filipinas que realizava uma patrulha rotineira sobre o atol Shoal na manhã de quinta-feira (8), afirmaram os militares filipinos em um comunicado.
Tal situação teria colocado “em risco a vida de nosso pessoal que realizava operações de segurança marítima recentemente dentro das zonas marítimas das Filipinas”, disse Romeo Brawner, chefe das Forças Armadas das Filipinas, acrescentando que a aeronave chinesa interferiu em operações de voo legais e violou a lei internacional sobre segurança da aviação.
Trata-se da primeira vez desde que o presidente Ferdinand Marcos Jr. assumiu o cargo em 2022 que as Filipinas reclamam de ações perigosas de aeronaves chinesas, e não só sobre navios da Marinha ou da Guarda Costeira.
Declarações da China
A aeronave filipina, apesar dos repetidos avisos da China, insistiu em invadir ilegalmente o espaço aéreo da ilha Huangyan, interrompendo as atividades de treinamento, anunciou no sábado (10), por sua vez, o Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) chinês.
As forças navais e aéreas da China realizaram identificação, rastreamento, advertência e expulsão em conformidade com a lei, acrescentou.
“A operação no local foi profissional, obedeceu às normas, foi legítima e legal”, disse o ELP, pedindo às Filipinas que parem com as infrações e provocações.
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Fonte: sputniknewsbrasil