Morre Adílio, ídolo do Flamengo e campeão do mundo com time histórico


Nesta segunda-feira (05), faleceu Adílio, um dos maiores ídolos do Flamengo e o terceiro jogador que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra, com 615 partidas. O ex-jogador lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Seu estado de saúde se agravou na última semana, e ele não resistiu à doença.

Nascido em 15 de maio de 1956, Adílio de Oliveira Gonçalves estreou no time profissional do Flamengo em 27 de abril de 1975, aos 18 anos.

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Conhecido como “Brown” entre seus companheiros, devido à sua admiração pelo cantor americano James Brown, Adílio jogou pelo Flamengo até 1987 e marcou 129 gols, tornando-se o 14º maior artilheiro da história do clube.

Durante sua carreira no Flamengo, Adílio conquistou cinco títulos do Campeonato Carioca (1978, 1979, 1981 e 1986), três títulos do Campeonato Brasileiro (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores e um Mundial de Clubes, ambos em 1981. Ele marcou gols importantes nas finais do Mundial contra o Liverpool, do Brasileiro de 1983 contra o Santos, e do Carioca de 1981 contra o Vasco.

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Em 2019, o Flamengo prestou uma homenagem ao ídolo com um busto esculpido pelo artista Eduardo Santos, exposto na sede do clube na Gávea.

Um dos gols mais memoráveis de Adílio foi o que garantiu o pentacampeonato da Taça Guanabara, em 1982. Aos 45 minutos do segundo tempo, ele marcou contra o Vasco, garantindo a vitória por 1 a 0.

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Habilidoso e criativo, Adílio formou, ao lado de Zico e Andrade, um dos melhores meio-campos da história do Flamengo. Sua precisão nos passes e habilidade para controlar o ritmo do jogo e iniciar os ataques foram características que o destacaram como um dos grandes jogadores da sua época, chegando a ser convocado para a seleção brasileira nos anos 80.

Um episódio curioso da carreira de Adílio ocorreu em 1979, quando Pelé, já aposentado há duas temporadas, aceitou um convite para jogar um amistoso beneficente pelo Flamengo, arrecadando fundos para as vítimas das enchentes em Minas Gerais (MG).

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Na véspera da partida, o craque participou de um treino coletivo na Gávea, mas surgiu um impasse: quem deixaria o time para Pelé jogar?

Ninguém queria ceder, pois todos desejavam a honra de atuar ao lado do melhor jogador de todos os tempos. No final, coube ao camisa 8, que foi “vetado” pelo departamento médico:

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“Que nada, aquilo foi tudo armado. O Tita me deu uma encostadinha no treino, o massagista entrou, já me pegou no colo e falou: “Doutor, engessa ele” (risos). Depois que o Cascão, filho do Cláudio Coutinho, escutou a conversa e me contou. Falaram que o Adílio é um cara legal, bonzinho, não vai se importar, e sobrou para mim (risos). Foi uma honra ter cedido meu lugar para o Pelé. Preferia ter jogado com ele, mas tudo certo. E ficou marcado na nossa história, o início daquela geração. O Pelé brindou o manto sagrado com a sorte que sempre o acompanhou”, contou Adílio ao ge em 2019.

Além de sua passagem pelo Flamengo, Adílio também jogou pelo Coritiba, Barcelona de Guayaquil (Equador), Alianza Lima (Peru) e, no fim da carreira, por clubes do interior do Rio de Janeiro, como América de Três Rios, Friburguense e Barreira.

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Após pendurar as chuteiras, Adílio brilhou no futsal, atuando como ala-pivô, e conquistou o título do Mundial de Futsal pelo Brasil em 1989. Ele também trabalhou como treinador nas categorias de base do Flamengo, sendo tricampeão carioca sub-20 em 2005, 2006 e 2007.

O ídolo nunca se afastou do clube do coração e, nos últimos anos, liderava o Fla Master, participando de partidas por todo o país.

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Fonte: gazetabrasil

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