A quarta-feira (17) chegou ao fim com ajustes negativos para os preços do açúcar nos terminais internacionais.
Em Nova York, o tipo bruto teve queda de 1,33%, valendo 19,36 cents/lbp. Já em Londres, o tipo branco teve queda de 0,75%, valendo US$ 546,80 a tonelada.
De acordo com análise do site internacional Barchart, os preços voltaram a recuar depois que a Covrig Analytics projetou que o mercado global de açúcar de 2024/25 esteja em superávit de +182.000 MT, acima de uma estimativa anterior de um déficit de -2,6 MMT.
A safra de cana-de-açúcar do Brasil já tem mais de 1/3 colhido e o setor sucroenergético do Brasil ainda tenta entender qual será o volume de produção para o ciclo atual. No ano passado, o país atingiu o recorde de 713,2 milhões de toneladas, maior volume da série histórica, e diante deste cenário a única certeza que se tem é que a produção deste ano será mais baixa.
“Chuvas de monções abaixo do normal na Índia, o segundo maior produtor de açúcar do mundo, sustentam os preços do açúcar. O Departamento Meteorológico Indiano relatou na segunda-feira que a Índia recebeu 287,7 mm de chuva durante a atual temporada de monções em 15 de julho, queda de -2% em relação à média comparável de longo prazo de 294,2 mm”, complementa a análise internacional.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 132,19 – com queda de 0,20%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 170,23 – sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,57 – com queda de 0,70%.
Fonte: noticiasagricolas