‘Começo a sentir o cheiro de uma recessão’: economista nota ‘salto na taxa de desemprego’ nos EUA


A taxa de desemprego aumentou nos Estados Unidos em julho, em um ritmo mais rápido do que os analistas esperavam, de acordo com dados do Escritório de Estatísticas Laborais (BLS, na sigla em inglês).
Segundo os números oficiais, a taxa de desemprego subiu para 4,3% em julho, a maior taxa desde 2021.
O emprego não agrícola aumentou em 114.000 empregos, em setores como saúde, construção, transporte e armazenamento, enquanto as TI perderam empregos.
“A taxa de desemprego subiu 0,2 pontos porcentuais em julho, para 4,3%, e o número de desempregados aumentou em 352.000, para 7,2 milhões. Estes valores são mais altos do que no ano anterior, quando a taxa de desemprego era de 3,5% e o número de desempregados era de 5,9 milhões”, constatou o BLS.
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De acordo com os dados da entidade, em julho, os grupos de trabalhadores cujas taxas de desemprego mais aumentaram foram os homens adultos (4,0%) e brancos (3,8%). As taxas de desemprego de mulheres adultas (3,8%), adolescentes (12,4%), afrodescendentes (6,3%), asiáticos (3,7%) e hispânicos (5,3%) não sofreram grandes alterações durante o mês.
John Lonski, analista de mercados financeiros, disse que as condições são propícias para uma recessão econômica no futuro.
“Começo a sentir o cheiro de uma recessão no futuro. […] Esse salto na taxa de desemprego, meu Deus, 4,3%. […] Isso aumentou muito”, disse Lonski em comentários à emissora norte-americana Fox News.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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