Condenado pela Morte do jornalista Tim Lopes Foge Após Progressão de Pena


O traficante Elizeu Felício de Souza, conhecido como Zeu, um dos condenados pela morte do jornalista Tim Lopes, não compareceu para instalar a tornozeleira eletrônica exigida pela Justiça.

Segundo o g1, no início deste mês, Zeu deixou o Instituto Penal Vicente Piragibe, em Bangu, após obter a progressão de pena que o transferiu do regime fechado para a prisão domiciliar. O criminoso tinha um prazo de cinco dias para se apresentar à Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e instalar o dispositivo, mas não o fez. A Seap já notificou o desaparecimento às autoridades judiciais.

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Zeu era o único condenado ainda preso pelo assassinato de Tim Lopes, ocorrido há mais de 20 anos. Ele foi capturado durante a ocupação dos complexos do Alemão e da Penha, em novembro de 2010.

O jornalista Tim Lopes foi brutalmente assassinado em junho de 2002, enquanto realizava uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Lopes foi capturado, torturado e executado por traficantes.

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Com uma carreira de mais de 30 anos, Tim Lopes se destacou por seu compromisso em combater a violência e as injustiças sociais através do jornalismo investigativo. Em suas reportagens, Lopes assumiu diversos disfarces para expor a realidade das comunidades. Entre suas ações notáveis, ele se fez passar por pedreiro para denunciar as condições de trabalho nos canteiros de obras, fingiu ser dependente químico para revelar irregularidades em clínicas de tratamento e até vestiu-se de Papai Noel para documentar a situação de crianças que não esperavam a visita do Bom Velhinho.

No caso do assassinato de Lopes, sete traficantes foram condenados. Dois já morreram, três cumpriram parte das penas e foram liberados, e o sétimo condenado, Ângelo Ferreira da Silva, conhecido como Primo, estava foragido por roubo desde 2013. Entre os falecidos está Elias Maluco, considerado o mandante do crime, encontrado morto no presídio federal de Catanduvas, no Paraná, com marcas de enforcamento.

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Fonte: gazetabrasil

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