Aaron Rodgers, quarterback do Green Day Packers, se envolveu em outra polêmica nos Estados Unidos. Depois de se posicionar contra a imunização de Covid, o astro agora vem promovendo o uso do chá de ayahuasca.
A discussão voltou à tona após os jogadores dos Packers celebrarem, com Rodgers, um touchdown contra o Chicago Bears fazendo referência ao chá alucinógeno. Nas imagens, os companheiros do quarterback “bebem” a bebida. Veja o momento:
Best celebration of season. Thank you Twitter for pointing out it’s Ayahuasca pic.twitter.com/KPna2bMLoM
— Andrew Perloff (@andrewperloff) September 19, 2022
Em entrevista a um canal de televisão após o jogo, realizado no último domingo (18/9), o quarterback falou sobre o assunto.
“Ayahuasca não é uma droga. Tem propriedades alucinógenas. Mas não é uma droga. Estamos falando de plantas aqui, esse é um ponto muito importante a ser feito. É assim que as palavras são usadas para criar preconceito contra certas coisas”, disse Rodgers.
“É importante ir contra essa tangente ridícula de como as palavras são usadas para discriminar. Esses preconceitos criam medos, e esses medos impedem as pessoas de fazer sua própria pesquisa ou ter sua própria ideia sobre algo”, complementou o astro.
Dando a entender que voltará a usar a bebida, o quarterback explicou um pouco sobre a experiência que viveu com o chá.
“Uma vez que você prova ele, meio que sabe que sentimento é esse e que mais lições serão aprendidas… Algumas pessoas ficam sentadas 100 dias seguidos e ainda se sentem chamadas por anos para continuar fazendo isso. Tive uma experiência tão bonita que tenho certeza que não será a minha última”.
“Allen meio que espalhou isso para o resto dos caras, então eu sabia que eles estavam fazendo algo. Eu só queria chegar lá e participar. Mas você não bebe de pé, como se estivesse sendo reavivado por Jesus, recebendo o espírito. Não é assim. Você não tem um desmaio imediato”, explicou Rodgers sobre a comemoração com seus companheiros.
Ayahuasca
O chá de ayahuasca tem origem em rituais indígenas e é preparado com duas ervas amazônicas: cipó Mariri e folhas de Chacrona. Por conter a substância dimetiltriptamina (DMT), a bebida provoca efeitos psicodélicos.
O DMT é proibido nos Estados Unidos.