“O tempo não é nosso inimigo nessa caçada”, afirma comandante-geral da PM após um mês da morte de sargento


Conteúdo/ODOC – Um mês após o assassinato do sargento Odenil Alves Pedroso, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, disse nesta sexta-feira (28) que a caçada pelo assassino Rafael Amorim de Brito continua e vai permanecer o tempo que for necessário.

“Pelo tempo que for necessário a caçada pelo assassino continuará. Pois do buraco em que se encontra; da mata onde se esconde; da residência que o acoberta, ou seja, de qualquer lugar onde se homizia, não se trata de “se”, mas apenas de “quando” iremos encontrá-lo. O tempo não é nosso inimigo nessa caçada. A boa hora em que o assassino precisará se mexer não tarda; estejam certos”.

O comandante-geral detalhou que todas as denúncias recebidas estão sendo minuciosamente estudadas e checadas. Além disso, a força-tarefa das forças policiais de Mato Grosso está avançando dia a dia com método, ampliando informações, nomes, lugares e ramificações.

“Não tem sido vão esse tempo de espera dado ao que foi levantado, e não é pouco. Saibam: mais do que objetivo institucional é palavra de honra deste Comandante concluir essa missão com êxito”.

O coronel Mendes revelou que o crime foi um latrocínio, planejado e executado por um criminoso habitual, que, apesar de condenado a regime fechado, estava solto. A própria família do assassino alegou que ele é usuário de drogas e estava sob efeito de entorpecentes quando praticou crime e destacou que isso pode até mesmo ser usado como atenuante pelo bandido para ter causado a morte do sargento.

“Como será viver num país onde o consumo de maconha agora passa a ser ainda mais livre; como se cada usuário não precisasse de um traficante e este do sangue de outros Odenils. Absurdo! Uma péssima contribuição à segurança pública”, questionou o coronel sobre a recente flexibilização do consumo de maconha no país.

O sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso, foi baleado com tiro na cabeça no dia 28 de maio, em frente da UPA da Morada do Ouro. Ele foi socorrido e morreu no Hospital Municipal de Cuiabá horas depois.

Câmeras de segurança da região flagraram o momento que o militar sai da UPA e caminha até uma lanchonete. Em seguida o criminoso surge pilotando uma moto Honda Biz. Ele desce do veículo, caminha em direção a vítima e atira à queima roupa na cabeça.

 

Fonte: odocumento

Anteriores F1: Verstappen novamente rebate críticas após classificação em Spa
Próxima Bolívia convoca embaixador e critica Milei após Argentina apontar autogolpe: “Ideologias fascistas”