Marés Controlam o Metano do Fundo do Mar, Estudo Revela Flutuações Triplas nas Emissões


Marés controlam o metano do fundo do mar: estudo revela flutuações triplas nas emissões

Um novo estudo do oceanógrafo Tim de Groot, do NIOZ, revela que as emissões de metano do fundo do Mar do Norte podem variar até três vezes, dependendo da maré. Essa descoberta, publicada na Nature Communications Earth and Environment, lança luz sobre a complexa dinâmica desse potente gás de efeito estufa e alerta para a necessidade de medições mais precisas para avaliar seu impacto no clima.

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O metano, produzido por bactérias que decompõem matéria orgânica no fundo do mar, é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. No Mar do Norte, essas emissões podem ser significativas, provenientes de camadas de material orgânico depositadas a até 600 metros de profundidade. De Groot e sua equipe realizaram medições em uma fonte borbulhante de metano a 40 metros de profundidade, perto do Dogger Bank, entre a Dinamarca e a Escócia. Os resultados mostraram que as emissões variam consideravelmente ao longo do ano e com as marés.

No verão, quando a água é mais calma e quente, a atividade de outras bactérias que consomem metano aumenta, convertendo-o em CO2 menos prejudicial. Isso leva a uma diminuição nas emissões totais de metano.

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Já as marés exercem um efeito direto na pressão sobre os sedimentos do fundo do mar, influenciando a liberação de gás. Durante a maré baixa, a menor pressão permite que mais metano escape, enquanto a maré alta o comprime, reduzindo a emissão.

As descobertas de De Groot são cruciais para aprimorar a compreensão das emissões de metano do fundo do mar e suas implicações para o clima. Ao destacar a variabilidade significativa causada por fatores como estações do ano e marés, o estudo enfatiza a necessidade de metodologias de medição mais robustas e abrangentes.

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Ignorar essas flutuações pode levar a subestimações ou superestimações das emissões de metano, afetando as estimativas do impacto do gás no aquecimento global. O estudo serve como um alerta para a comunidade científica, ressaltando a importância de pesquisas mais detalhadas e abrangentes para uma avaliação precisa das emissões de metano do fundo do mar.

Em resumo:

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  • Emissões de metano do fundo do Mar do Norte variam até três vezes devido à maré.
  • No verão, bactérias consomem metano, reduzindo as emissões.
  • Medições precisas exigem monitoramento regular e em diferentes condições.
  • Compreender a variabilidade do metano é crucial para combater as mudanças climáticas.

Este estudo representa um passo importante para desvendar os segredos do metano no fundo do mar e sua influência no clima da Terra. Ao fornecer dados mais precisos e confiáveis, as pesquisas de De Groot e sua equipe podem contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global.

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Fonte: gazetabrasil

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